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Estância Velha

13/03/2018 - 11h00min

Atualizada em 14/03/2018 - 14h00min

PREFEITA IVETE

O burburinho pela cidade era grande sobre o estado de saúde da prefeita Ivete Grade. Semana passada, após as primeiras reuniões da chefe do Executivo com seu secretariado, quando foi exposta a sua situação, as conversas aumentaram e ganharam corpo. A posição de Ivete foi transparente ao confirmar a retirada do tumor maligno e que inicia o tratamento contra um câncer no intestino. A cirurgia correu bem, o caso da prefeita também foi descoberto logo no início, o que também pode auxiliar no seu reestabelecimento mais breve.
Lamentável, mesmo, são comentários que inundam as redes sociais da ordem: “ah, por que ela não procura o hospital da cidade?”. Bom, meus caros, não é novidade para ninguém que o Hospital Municipal Getúlio Vargas (HMGV) não possui estrutura para realizar um procedimento cirúrgico desta complexidade. Aliás, poucos – para não dizer quase nenhum – hospitais públicos fazem este tipo de cirurgia. Um político é ser humano. Nós precisamos de pessoas que se disponham a ocupar os cargos eletivos. Afinal, alguém precisa governar a cidade, o Estado e o País.
O ódio excessivo à classe política é um tanto perigosa. Porém, qualquer paciente que apresentasse quadro semelhante ao da prefeita Ivete, logicamente, seria encaminhado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) ao tratamento.
Claro, deverá encontrar mais dificuldade e uma demora maior – isso não se discute. O que nós devemos colocar na balança neste momento não é quem tem ou não plano de saúde. Porém, o respeito ao ser humano deve estar em primeiro lugar. Autoridades são pessoas e passam por momentos ruins, como qualquer um de nós. Ninguém é máquina. Além do mais, não deve ser fácil carregar o peso de um município nas costas. A pressão, estresse e cobrança são grandes, ainda mais em cidades menores em que a proximidade é maior.
Eu torço pela recuperação da prefeita e admiro sua nobreza ao relatar que encara a doença de cabeça erguida. É importante esta atitude. Como ela mesmo relatou à reportagem, também é preciso estar atento e se prevenir.

EMPRESAS NOVAS

A estratégia do município para atração de novas indústrias é clara: utilizar os prédios antigos, de empresas que deixaram de existir no passado, e buscar dar vida a estes empreendimentos. O secretário Rudi Muller, que chefia a pasta de Indústria, Comércio e Turismo (Semict), tem se esforçado muito neste sentido. Neste período em que retornou à Semict, cargo que ocupou também na gestão do prefeito Waldir Dilkin, tem conseguido êxito na sua proposta. A maioria das organizações que tem buscado a Capital Nacional do Couro é de Novo Hamburgo e Campo Bom. Ou seja, são empresas da região e que estão vislumbrando na cidade uma boa oportunidade para expandir seus negócios. Os números da geração de emprego na região são positivos e o índice do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de 2017 chancela esta política.

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