Coluna Nova Petrópolis
Estou comprometido com os bons exemplos
Você leitor acompanha aqui na coluna quanto eu já reclamei do lixo abandonado pelas equipes que trabalham nas redes de energia, internet e telefone. Esse mau hábito (de parte) deles me fez ficar mais atento. Veja bem o que está entre parênteses. De parte. Existem os bons. Pois esses dias eu vi um profissional que, após o serviço, teve a atenção de ajuntar todos os restos de material que haviam caído no chão. Ele colocou tudo em um saco plástico e procurou uma lixeira. Uma cena louvável. Ainda tentei descobrir o nome da empresa, mas não foi possível. Faria questão de citar o nome aqui. Sou da ideia de que ao destacar os bons exemplos, os maus acabam se corrigindo também. Ou pelo menos parte deles, o que também já é válido. Então vou me comprometer com os bons exemplos. Nas próximas colunas procurarei falar mais de calçadas públicas bem conservadas, praças que não têm lixo jogado no chão, boas ideias colocadas em prática. Aguardem.
ESTACIONAMENTO
Você pode não gostar do que está prestes a acontecer com o estacionamento nas ruas centrais da cidade. Certamente você tem bons argumentos para isso. E você pode, assim como eu, achar que a essa altura os motoristas já deveriam estar sendo amplamente ensinados a usar o novo sistema. Mas não tem como ir contra a realidade. E a realidade é a seguinte: a partir do dia 1º de outubro teremos que pagar para estacionar nas ruas mais importantes. Você pode ter certeza absoluta de que o resultado do estacionamento rotativo não será bom. Talvez ele faça um mal danado à economia local. Ou talvez não. A cobrança da tarifa é um caminho sem volta. O primeiro mês não servirá para conclusões definitivas. Nem o segundo.
30, 10 OU 5 MINUTOS
Segue em tramitação na Câmara de Vereadores, com votação agendada para o dia 30, o projeto de lei que visa diminuir o tempo de tolerância para atrasos do funcionalismo municipal. Atualmente a tolerância é de 30 minutos e o governo está propondo diminuição para 5 minutos. Alguns vereadores chegaram a sugerir um “meio termo”, o que deixaria a tolerância em 10 minutos. Mas essa nova mudança na redação precisaria partir do próprio Executivo. O sindicato quer tempo de tolerância “entre 10 e 30 minutos”. Na segunda-feira, dia 23, o vereador líder de governo Jorge Michaelsen (PP) manteve-se firme em torno da proposta original, de 5 minutos. E que cada vereador vote no que achar certo. A tendência é de aprovação.
SECRETÁRIO-ADJUNTO
Falando em Jorge Michaelsen… Já passou um mês de sua volta à Câmara de Vereadores. Antes ele era o secretário-adjunto da Administração. Quando da troca, muito se especulou que a vaga ficaria com o PDT, que ficou sem a Secretaria de Obras. Contrariando as especulações, o governo informou que não havia previsão de reposição do adjunto da Administração. E era verdade. O cargo segue vago.
ATO DE CORAGEM
A ida de Oraci de Freitas para a Secretaria de Obras foi apontada por muitos como um ato de coragem. Não é uma pasta fácil. O município é grande e a população é exigente. O risco de desgaste é constante. Isso tudo na véspera de um ano eleitoral. Seria muito mais cômodo ter permanecido na Câmara. Mas Freitas encarou o desafio.