Ex-vereador Alemão assume multa que a Câmara recebeu da Receita Federal

O ex-vereador Jorge Lüdke (Alemão – PSDB) deve ter ficado aliviado ao saber o valor da multa que a Receita Federal aplicou ao Legislativo Municipal por ainda não ter CNPJ em 2013. Alemão foi presidente da Câmara naquele ano e se prontificou a arcar com o custo da multa, de R$ 250. Em sua defesa, o tucano apenas disse que a contabilidade era feita pela Prefeitura, mas que mesmo assim entende que a responsabilidade era do presidente. O CNPJ foi providenciado no ano seguinte, na gestão do atual vice-prefeito, Charles Paetzinger (PDT).

MAIS ÁGUA

A Prefeitura irá ceder uma retroescavadeira para colaborar com a ampliação da rede de água da Associação de Moradores de Linha Imperial. A obra beneficiará diversas famílias do Schmalzthal. A participação da Prefeitura depende de aprovação na Câmara. Durante a discussão, João Paulo de Macedo Viana (Ceará – PSB) lembrou que no Canto Ackermann existem cerca de 40 famílias aguardando por abastecimento.

MAIS ÁGUA II

Não faz muito tempo, a Associação de Moradores de Linha Brasil perfurou um poço que deu resultados extraordinários. A Associação de Moradores do Pinhal Alto está com obras em andamento, investindo pesado para levar água a quem ainda não tem. No Stile Eck o poço perfurado há alguns anos finalmente tem uso. Agora temos o exemplo do Schmalzthal. As associações de moradores demonstram capacidade que a Corsan não tem. Não se tem notícias de investimentos recentes (ou num futuro próximo) em que a estatal vise ampliar a oferta de água da cidade. O que se vê são obras para melhorar a estrutura existente. Continuamos a depender da represa de São Jacó. A pergunta que todos se fazem é até quando essa oferta será suficiente. Não se trata apenas de considerar o crescimento populacional, que é real. Mas e os novos empreendimentos de que a cidade tanto precisa? Muitas vezes os investidores consideram a oferta de água da rede pública.

NOMES DAS RUAS

Nei Schneider (PSDB) e Rodrigo Santos (Mongo – PSB) levaram à tribuna da Câmara o tema das ruas que ainda não têm placas de identificação. Em especial, as ruas que receberam denominação por meio de projetos de lei aprovados recentemente. A falta de identificação gera óbvios transtornos aos moradores e também pega mal para o vereador que sugeriu o nome da rua. O importante mesmo em uma rua nova é que ela tenha infraestrutura básica, como (boa) pavimentação e sistema de escoamento pluvial. As placas de identificação ficam mais no campo simbólico, mas também não podem faltar. Se a Prefeitura dependesse da existência dessas placas para cobrar IPTU, certamente elas não faltariam.