Gente, o que vem por aí de obras projetadas na cidade de Ivoti é uma grandeza

Claro, que por menos que se faça, sempre parece muito diante do pouco que se faz ao longo dos anos. Como se trata do último ano da atual administração, ou faz agora ou nunca mais. Muito embora está se aproximando uma eleição que pode eleger os atuais mandatários para mais 3 anos de mandato. Na verdade, para novos 4 anos de mandato, porque o atual só foi de 3 anos. Lembrem-se do episódio da cassação, do mandato tampão do presidente da Câmara de Vereadores e, por fim, a eleição suplementar que elegeu então finalmente o prefeito desta legislatura. Foi uma situação complicada para o município. Tivemos na legislatura anterior um prefeito que conseguiu se superar ao realizar a pior administração de Ivoti em quase 60 anos de existência. Foi tão ruim que não se sabe até quando sentiremos os efeitos da devastação que aconteceu no município. Sim senhores, foi uma devastação. Ele conseguiu a proeza de assinar um convênio de saúde com o Hospital São José em maio e meses depois não pagou mais alegando que o SUS era uma obrigação do Hospital atender, mesmo que uma consulta custe 30 reais e o SUS pague apenas 5 reais. Um negócio impressionante. O que fez ele parar de pagar? O déficit que arriscava fechar o último ano em 6 milhões, algo inédito em Ivoti. Conseguiu reduzir para algo em torno de 1,5 milhão porque tomou algumas medidas nos últimos meses como esta de parar de pagar o hospital e o ingresso dos recursos do governo federal em dezembro por conta da legalização de capitais no exterior.

ASFALTO

Ainda nos próximos dias devem chegar a Ivoti 5 empreiteiras diferentes para asfaltamento de ruas. É uma pena que no Brasil sobre apenas no governo federal 1% da receita para investimentos. Isto não existe. É a mesma coisa que nada. Havia um tempo em que sobravam 30%. Este percentual ia direto na veia, sem meias palavras. Foi quando o Brasil estava virado num canteiro de obras. A free-way é de 1973, acreditem. De lá para cá nada. Aqui em Ivoti não é muito diferente. A Prefeitura gasta 70% com a folha de pagamento se for incluir tudo, 25% vão para o custeio e outras despesas. Deve sobrar 5%, e olha lá, para investimentos. Não pode sobrar mais porque as obras simplesmente não existem. Estou falando de pontes, asfaltamento de ruas, estradas, reforma da Sociedade Concórdia, recapeamento de ruas, investimentos puros como enfiar canos no chão, saneamento básico. Para isto se espera dinheiro dos deputados que viraram secretários de obras dos municípios. É desvio de função puro, isto não existe. Cruzamos os braços e ficamos esperando um bom samaritano, deputado, aparecer aqui para dizer que destinou tantos mil reais para o hospital. Dois meses depois aparece outro com dinheiro para a educação. As obras dependem da Prefeitura e aí ficamos esperando acontecer alguma coisa porque o município não tem dinheiro. Os prefeitos não tem tanta culpa porque nos últimos 30 anos só arrumaram despesas e enfiaram goela abaixo dos municípios. Tá tudo errado. Menos mal que em ano eleitoral conseguem fazer alguma coisa. Tem que economizar 3 anos para juntar um dinheirinho para fazer as obras de 2020. A maior parte do orçamento está garimpado. Ou seja, o prefeito não pode mexer. É o fim da picada.