Coluna Dois Irmãos
Gratidão por compartilhar momentos
Essa é a última coluna antes do Natal e, para mim, é uma grande honra poder escreve-la e, assim, entrar na casa da senhora, do senhor, para desejar um feliz e abençoado Natal para você e sua família.
Quero agradecer a cada oportunidade que você nos concede dia após dia. Obrigado por confiar na equipe, para informarmos, contarmos histórias e, nessas páginas, eternizarmos momentos muitas vezes lindos, como exemplos de solidariedade. Em outros momentos fazemos denúncias importantes e, ainda, relatamos momentos de sofrimento, de dor, que nos deixam tristes assim como a você, leitor.
Mas a gente sabe, assim como você, que esse mundo não é feito somente de rosas, mas também de espinhos e, que no final de contas, não podemos sentir o perfume das rosas sem, antes, aprender a lhe dar com os espinhos.
INCOMPARÁVEL
Eu estou a menos de um ano no Diário e, olhando para trás, sinto que essa escolha foi uma das mais importantes escolhas da minha vida, afinal, no dia a dia, falando com as pessoas, percebo que a nossa região é incomparavelmente rica, em cultura, em tradições, em respeito e, principalmente, em humanidade.
AGRADECER…
Por que falar disso em plena véspera de Natal? Bom, eu acredito que sempre temos muito o que pedir, não é mesmo?! Mas, talvez, nesse Natal a gente possa se prostrar diante de Deus e, em silêncio, entender o que ele tem a nos dizer… e, quem sabe, com isso, consigamos compreender o quanto temos para agradecer. Seja pelo nosso emprego, pela nossa família, pelos amigos ou, então, por podermos acordar de manhã, sairmos da cama, vestir uma roupa velha e ir trabalhar, garantindo assim o pão de cada dia.
O QUE VOCÊ PROCURA?
Sempre estamos correndo para lá e para cá. Trabalhando, estudando e sei lá mais o que. De noite, quando sentamos para descansar, vem o comercial na TV do carro do ano, do celular que a pouco foi lançado, do novo pacote de viagens para a Europa e, mais uma vez, percebemos que lutamos e lutamos e, infelizmente, não conseguimos tudo o que queríamos.
Parece que nunca chegamos lá…
E de fato, não chegamos! E quando pensamos que podemos, estamos fadados a correr a vida toda atrás do vento… e ele sempre vai estar mudando de direção.
Então, o meu desejo para o Natal, é que possamos nos desprender da materialidade excessiva. Que possamos abraçar nossos filhos e pais “enquanto eles estão aqui”. Que possamos sentir prazer em fazer uma carne de segunda na panela, ou uma salada, sendo que o principal tempero é a amizade, a família e, sem dúvida, Deus. Não importa a religião, não importa… o que importa é que sempre tenhamos fé, muita fé, a ponto de enxergamos a riqueza que existe em um simples respirar.
FELIZ NATAL, PARA VOCÊ, SUA FAMÍLIA, SEUS AMIGOS. OBRIGADO POR TODA A CONFIANÇA!