Guerra de vaidade atrapalha objetivos comuns do município

Na sessão desta semana, a vereadora Márcia Ribeiro (PT) não esteve presente, por ter viajado para dar assistência ao seu pai, que estava adoentado. Sua cadeira ficou vaga na sessão. O primeiro suplente é Carlito Borges e o segundo Gregory Haag que estava no Plenário, assistindo a sessão, mas por estar trabalhando na Prefeitura não poderia assumir. Inclusive a vereadora não participou das reuniões das comissões no dia anterior, ou seja, já sabia que não estaria presente na sessão. Estranho não convocarem o suplente para assumir.

LEGALMENTE

Legalmente está tudo certo. Com certeza a vereadora não receberá neste período em que esteve ausente, já que não se trata de afastamento por motivos de saúde. Mas que pareceu uma atitude política, não se pode negar, até porque, lembro muito bem, do suplente reclamando que a titular não abria espaço pra ele. Aliás, este é um dos principais motivos pelos quais Gregory vai deixar o PT. Uma coisa é certa. Nenhum vereador é obrigado a abrir espaço para suplentes, mas sabe-se que por questões de cordialidade, as vezes isto acontece.

SEGURANÇA

Muita indignação por parte dos vereadores, o município não ter recebido nenhum policial novo, na recente distribuição de efetivo, realizado com policiais formados pela BM. O vereador Lotário Seevald (PSB) propôs montar uma comissão com os Poderes e órgãos de segurança, para demonstrar a indignação do município. Penso que agora é tarde. Os policiais já foram destinados aos municípios, e isso não vai mudar. Este esforço e determinação tinham que ter sido demonstrados antes da distribuição.

AUDIÊNCIA

Aliás, o vereador Diego Francisco (PSDB), reclamou de atitude do Executivo em não enviar representante numa audiência que ele conseguiu com o secretário de Segurança. O vereador acusa a prefeitura de ter feito pouco caso do encontro por questões político-partidárias, já que foi ele quem conseguiu a audiência.

VAIDADE

Lembro bem de várias iniciativas para conseguir reforço de efetivo para Estância Velha. Mas, um grupo forte, com representatividade múltipla, não aconteceu. Por guerrinha de vaidade nós ficamos enfraquecidos e não conseguimos nenhum homem para reforçar a nossa segurança. Esta é a mais pura verdade. Mais uma vez, a nossa comunidade sofre pela disputa política que não deixa Estância Velha crescer.

HOSPITAL

Já vou adiantar pra depois não dizerem que não falei antes de acontecer. Na questão da obstetrícia do hospital, vai acontecer a mesma coisa. Cada um correndo pra um lado, sem sincronia. Prefeitura correndo pra um lado, vereadores de oposição correndo pra outro. Não seria o caso de unir forças e todos trabalharem juntos pelo mesmo objetivo?