Ilustrando alguns problemas relacionados ao lixo

A coluna de hoje é ilustrada, para abordar dois problemas já mencionados aqui em tempos recentes. Dois problemas diferentes, mas com características em comum. Dois problemas que, mostrados em fotos, talvez chamem a atenção de mais gente. A começar por esta situação aqui:

O QUE DÁ O DIREITO?

Como o antigo dono do fogão a gás e do móvel branco se sente no direito de largar tudo isso aí? O que será que se passa na cabeça dessa pessoa? O que aconteceria com a cidade se todos, ou pelo menos mais gente, agisse assim?

EXEMPLO EXTREMADO

A foto foi tirada por mim há uma semana, dia 14, nos fundos do Parque Aldeia do Imigrante. No domingo, dia 18, o fogão e o móvel não estavam mais lá. Já comentei aqui que aquele é um lugar problemático. Há anos que muita gente o usa para depositar lixo. A direção do parque colocou um contêiner para nele guardar o seu próprio lixo. Mas não resolveu. A colocação do fogão é só um exemplo extremado do que acontece rotineiramente, naquele em todos os lugares da cidade. Uma parcela significativa da sociedade não está nem aí para o lixo. Da porta de casa para fora o problema é dos outros.

POR UMA SOLUÇÃO

Já insisti aqui na coluna que a fiscalização da Prefeitura deveria ser mais forte com relação à forma como as pessoas colocam o lixo na rua. Mas cá entre nós… bem que esse problema do lixo poderia ter uma solução partindo de nós mesmos. Nem todos os problemas coletivos precisam ser resolvidos pela Prefeitura. Nós, sociedade, temos sim a capacidade de resolver o problema do lixo! Como? Fiscalizando uns aos outros e dando exemplos. Se aquele lugar aos fundos do parque estivesse limpo, o dono do fogão com certeza teria procurado um lugar mais apropriado para se desfazer dele.

LIXO NO AR

Agora vou falar do outro problema, também envolvendo lixo. Veja a minha segunda foto:

Como se vê, a nossa rede de energia, telefone e internet também começou a acumular lixo. As empresas nem estão mais se dando o trabalho de retirar da rede as peças e fios que não funcionam mais. Fica tudo pendurado lá mesmo. O resultado é um visual que não é digno do conceito que Nova Petrópolis quer apresentar aos seus visitantes. O trecho da Av. 15 de Novembro, entre a Edelbrau e a Escola Piá, é um exemplo notório.

QUE MILAGRE É ESSE?

Podemos dizer que os serviços de energia, telefone e internet até funcionam razoavelmente. O que é um verdadeiro milagre, pois com a rede nessa situação, é de se duvidar que todas as pontas ainda continuem conectadas.

NÃO EXISTE MILAGRE…
É claro que o “milagre” mencionado acima tem uma explicação. Ocorre que os profissionais responsáveis pelos serviços, em especial internet e telefone, passam os dias em cima dos postes consertando aquela gambiarra que chamam e rede. E o histórico dessa série de remendos está no chão, fato que nos leva a uma nova face do problema do lixo e para a terceira foto que eu quero mostrar:

O QUE DÁ O DIREITO?

Quando não deixam o seu lixo pendurado na própria rede, os profissionais das empresas de energia, telefone e internet costumam deixar tudo atirado no chão. Basta se parar perto de uma das linhas principais e olhar para o chão. Eu insisto: Como eles podem achar que têm esse direito? Quem eles pensam que são?

POR UMA SOLUÇÃO

Infelizmente, neste segundo tipo de lixo, a solução não pode partir da sociedade. Não é a sociedade que está jogando aqueles restos no chão. E os autores da sujeira dificilmente darão bola para qualquer apelo. Então, aqui sim, a solução passa por mais fiscalização e sim, punição! Talvez não necessariamente por parte da Prefeitura. Mas com certeza por parte de algum órgão público. Vale para os restos que as equipes deixam no chão; vale para a forma como eles deixam a rede. Não é possível que esse emaranhado de fios esteja de acordo com a legislação. Então, alô autoridades: está na hora de agir! E alô empresas: que vergonha!