Coluna Lindolfo Collor

Lindolfo Collor: Loteamento, paz, dinheiro em caixa e repasse

22/01/2021 - 11h18min

Raul Petry – colunistas@odiario.net
LOTEAMENTO

Lindolfo Collor cresce como poucos municípios. Cresce a olhos vistos. Tem as duas empresas maiores que sempre foram sinônimo de Lindolfo Collor e continuam sendo. Mas tem no município hoje vida paralela as duas empresas. Tem muitos negócios e outros chegando. Ali do lado do Kydalla no Boa Vista está surgindo um novo loteamento com um total de 90 lotes. E outros continuam sendo implantados. O crescimento de Lindolfo Collor vai se acelerar e em pouco tempo não vai mais exportar mão de obra, e sim, importar. A administração municipal está atenta e garante que tem muitas empresas interessadas em se instalar no município.

PAZ

O novo prefeito de Lindolfo Collor é um sujeito que tem no sangue a herança do pai Eugen Behne, que também era uma pessoa de muita paz no coração. Gaspar prometeu que administraria o município com diálogo, sem olhar para nenhuma decisão de forma política, e sim, tratar todo mundo igual não importando o partido das pessoas, e assim está fazendo. Gaspar disse que o pessoal da Prefeitura está satisfeito com a maneira com que vem administrando o município, com diálogo e justiça. Entre fornecer aterro para determinado número de pessoas e fazer a manutenção das estradas, ele disse que primeiro fará a manutenção das estradas, que beneficia todo mundo. E só então se preocupará em fornecer eventual aterro prometido. É assim que ele pensa e é assim que ele tem certeza de que fará justiça para todo mundo.

CAIXA

Quanto a dinheiro em caixa, Gaspar disse que na verdade não foram 3 milhões em caixa, e sim, uns 800 mil livres. O restante do dinheiro estava vinculado ao pagamento de alguma coisa. De qualquer maneira foi um bom dinheiro em caixa que Gordinho deixou. Um dos problemas que o novo prefeito encontrou foi na área da manutenção em geral, como a das máquinas e no interior da própria Prefeitura, como lâmpadas queimadas, etc.

REPASSE

Gaspar disse antes da posse de que ia manter o diálogo com todos os vereadores. Já teve votação que terminou em 9 x 0. Ou seja, projeto aprovado de forma unânime como resultado do diálogo que prometeu ter com todos. E com relação ao repasse de mais de 100 mil por mês para a Câmara Gaspar disse que pretende mudar isso. Segundo ele, não tem cabimento transferir todo este dinheiro se eles só usam 20% dele. Este ano não tem como mudar. No entanto, para o ano que vem ele pretende fazer mudanças talvez só repassando o necessário. Este é um dos muitos absurdos com os quais convivemos no Brasil. Você tem que pagar 140 mil por mês para uma conta que não passa de R$ 40 mil por mês. O que acontece: como está na lei que tem que ser assim, os vereadores exigem o repasse de todo o valor, mesmo que não necessitem. Entretanto, no último dia do ano tem que devolver o excedente. O problema é que este dinheiro fica parado o ano inteiro, enquanto que podia ser investido em obras necessárias para a população. É assim mesmo, difícil de entender.

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