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Mais um vereador da base aliada do governo fez duras críticas ao secretário de Obras

14/11/2018 - 11h00min

Atualizada em 14/11/2018 - 11h20min

Desta vez, foi o petista Alcides de Quadro, irmão do vice-prefeito, Gilmar de Quadro. Alcides é um vereador que pouco utiliza a tribuna da Câmara, mas na semana passada, resolveu usar o espaço e criticar a falta de obras e melhorias em Lindolfo Collor. “Muita pouca obra, as coisas não estão acontecendo”, disse ele. A crítica foi feita na quarta-feira. Um dia depois, ele encontrou o secretário Valderi na entrega de um carro ao Conselho Tutelar. O que rolou nesse encontro?

É DO JOGO

Nada de mais. Valderi cumprimentou o vereador que poucas horas atrás, havia criticado o secretário na tribuna da Câmara. Questionei Valderi se ele não ficava chateado com a forma como está levando pedrada, principalmente pelos legisladores que integram a base do governo. “É do jogo”, disse. Um dos assuntos que o secretário de Obras me falou é que poucos vereadores vão até a Secretaria para pedir alguma coisa. Ele disse que os legisladores ligam, mandam mensagem, mas ir lá nas Obras e ver o que acontece e como está o trabalho, são poucos.

O ALVO

Valderi é o alvo do momento. É inegável que querem a saída dele da Secretaria de Obras. Gilnei e Alcides, que são da base aliada e fizeram duras críticas, desejam que Gordinho, o vice, assuma a Secretaria. Em um eventual convite para assumir alguma pasta, Gordinho já havia dito que “estudaria a proposta”. O PT tem uma secretaria que é muito bem comandada por Martina. Ela é um dos acertos da atual administração.

CONSELHO TUTELAR

O trabalho das conselheiras tutelares de Lindolfo é exemplo na região. Na semana passada
elas ganharam um reforço para cumprir os serviços: um veículo totalmente novo. O recurso para a compra do automóvel é da deputada federal Maria do Rosário (PT).

DA CÂMARA

– A mesa diretora fez um projeto para estabelecer o cargo de assessor jurídico, o salário e as horas trabalhadas. O próximo presidente poderá contratar um advogado com o salário de R$ 2.713,99.
– O projeto é um passo muito importante na contenção de gastos. Mais uma bola dentro da mesa diretora.
– Mas falando em presidente: o próximo líder tem a missão de unir os vereadores, tanto na Câmara, quanto com a Prefeitura. Atualmente, parece que são só cinco legisladores. A oposição decide tudo: desde a troca das sessões até a demissão do assessor jurídico. Não há diálogo.
– O próximo presidente será Arno, Márcio e Rejane. Os três são boas opções para tentar unir a Câmara novamente. Destes, Márcio é a novidade e pode ser uma surpresa positiva. Veremos.

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