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Coluna Dois Irmãos

Mauri Marcelo Toni Dandel – Começo de Conversa – 26/4/23

25/04/2023 - 23h59min

Começo de Conversa

Dois Irmãos

Mauri Marcelo Toni Dandel

POLO COMERCIAL
Alguns pavilhões industriais foram colocados abaixo perto do viaduto do Rincão, ao lado da BR-116, onde deve ser construída a mega estrutura da futura loja Havan. Ali nas redondezas vai se tornar um grande polo comercial, pois já tem o shopping outlet. A área fica no Rincão (Estância/NH), mas a família proprietária do imóvel é Dois Irmãos.

BUTIÁS
Por falar pavilhões industriais e comerciais, tem uma coisa que é de perder os butiás do bolso: a quantidade de prédios abandonados se deteriorando ao longo da BR-116. É de perder todos os butiás quando a gente vai a Porto Alegre e vê que são dezenas e dezenas de pavilhões e pequenos prédios parados. Você vai lembrar que até poucos anos atrás até aqueles pavilhões da Febernati em Sapucaia (à direita quem vai à capital) ainda estavam de pé, abandonados.

JUSTIÇA?
Aposto que a maioria desses pavilhões parados na lateral da rodovia são de massas falidas de empresas? Será que aguardam desfechos de processos judiciais? Ou talvez por outros motivos ou, ainda, não estão na Justiça? Imagina o quanto o Brasil iria avançar se essas questões não demorassem mais de uma década ou duas para serem resolvidas. Quantos milhões de empregos a mais seriam gerados, quantos bilhões de impostos a mais teria?

NOVO HAMBURGO
Para fechar o assunto, a gente deu a volta até a cpital e volta a Novo Hamburgo. Olha a quantidade de prédios e pavilhões que eram de indústrias calçadistas ou que eram ligadas ao setor em NH. Alguns que estavam fechados viraram estacionamento, outros viraram depósito, mais alguns passaram a outras atividades comerciais e muitos continuam sub-aproveitados. Tem ruas inteiras que eram pavilhões e estão ali, quase na teia de aranha. Quantas milhares de empregos e impostos poderiam estar movimentando a economia da região? A economia regional se diversificou bem, mas ainda somos órfãos da fase de ouro do calçado, quando o dinheiro literalmente brotava do chão (com um pouco ou muito suor). Tem as anedotas que o cidadão vendia um Golzinho, abria um ateliê e no dia seguinte estava de camioneta e no primeiro fim de semana já comprava casa na praia. Bons tempos do calçado!

RÁPIDAS
– Por outro lado, em Dois Irmãos, alguém conhece dois pavilhões abandonados?
– Se uma grande empresa viesse para cá, quantos pavilhões teria para recebê-la?
– Aliás, é provável que a gente perca uma grande empresa justamente por falta de pavilhões. E, pelo que se diz, vai para Canoas!
– Por falar em economia, Dois Irmãos também tirou de letra a diversificação econômica? Ou ainda dependemos muito do calçado? E isso é bom ou não?
– Talvez Dois Irmãos seja uma das poucas cidades que (ainda) tem fábricas de tantas marcas de calçados diferentes. Ou não?
– Mudando de assunto, a mensagem positiva do dia: “Não adianta acelerar a caminhada, sem saber o destino”. Pois é, como diz aquele outro ditado, para quem deixa a vida levar e não sabe para onde quer ir, qualquer direção serve”.

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