Coluna Morro Reuter

Morro Reuter: 30 anos de emancipação e muito mais de história e tradição

18/03/2022 - 16h21min

30 anos de emancipação de Morro Reuter | Foto- Carla Fogala

Carla Fogaça

carla@diario.net

Um lugar à parte, um paraíso

Eu sempre fui encantada por Morro Reuter, sempre amei cidades pequenas que valorizam e mantêm as origens da sua gente. Mas nessas últimas semanas, onde me dediquei nos conteúdos para este caderno dos 30 anos, pude perceber, ainda mais, o orgulho de cada história contada.

O tempo de vivência no Município não importa, pode ser quem mora há três anos, há 30 ou quem nasceu e se criou no Morro Reuter, todos que conversei nesses dias tem a mesma fala: “Morro Reuter é um paraíso”, sem contar o brilho nos olhos de quem diz.

Em cada pergunta feita para comerciantes e moradores, todos só falavam bem e com muita satisfação. Desde os mais novos, aos mais velhos, os do Centro ou das localidades, desde os estudantes até os agricultores, todos concordam que são de sorte por viverem em um local com tanta qualidade de vida.

Violência? Algo raro e nada comparado com a região. Educação? Segundo moradores, é muito boa. Saúde? O Município está de parabéns. Emprego? Sempre tem para quem quer trabalhar, disseram eles. Qualidade de vida? Ah! Um local perto da Capital do Estado, de outras cidades, como Dois Irmãos e um pulinho para a Serra Gaúcha. Com belezas naturais inquestionáveis, com certeza quem mora no Morro sempre vai ter qualidade de vida.

Morro Reuter tem potencial

<10> Um dos grandes potenciais do Município é no turismo e os administradores têm trabalhado bastante para isso. Afinal, quem nunca subiu a BR-116 sentido à Serra e se perguntou sobre aquela cidade charmosa chamada Morro Reuter?! Os mais curiosos não se contentam em passar sem entrar no local. Como foi meu caso. A primeira vez que visitei o Morro foi assim.

E lembro como se fosse hoje, onde em minutos me encantei com tudo que via. Me indicaram subir no Mirante Felskopf e foi quando pensei: “Que privilégio esses moradores têm”. Estava um dia típico de frio, onde a serração quase impedia a visão, mas lá estava o Município e com pouco esforço consegui visualizar a torre da Imaculada Conceição.

Pessoas simples e receptivas

Nesses últimos dias de muito trabalho e muitas entrevistas, conversei com mais de 20 pessoas de localidades diferentes e todos eles me receberam com muita educação. Quero agradecer a todos, pois se este trabalho foi finalizado foi porque vocês colaboraram.

Obrigada por quem reservou uns minutos para falar sobre o Município e aos que reservaram horas para contar mais da vida em meio à comunidade. Eu amo escrever histórias e poder reproduzir essas foi um grande desafio e uma oportunidade que tive de aprender mais sobre Morro Reuter.

Quero finalizar esta parte dizendo a frase de uma das minhas entrevistadas, a professora Vera, pois vejo em cada um e cada lugar a preocupação de manter as tradições: “O povo que não preservar suas raízes é um povo sem cultura”.

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