Coluna Estância Velha

O calor da terça-feira e o calor da discussão

16/11/2018 - 11h00min

Atualizada em 16/11/2018 - 11h34min

A reunião da terça-feira, 13, com servidores da Saúde, na Câmara, não tomou o rumo esperado pelo vereador Django. No lugar de demandas e sugestões, houve discussão, ânimos alterados e alfinetadas desnecessárias. Houve também vozes se levantando e uma grandiosa e total falta de respeito, não com quem conversou na Câmara, mas com a população. Estive lá durante toda a reunião e, apesar de saber que há muito a ser resolvido no setor da cidade, é importante que rede e hospital se unam para trabalhar, que a secretaria zele por um bom trabalho e que interesses pessoais não sejam mais importantes que questões de interesse público. O foco é a população, seja criando FGs, seja criando locais de trabalho, seja o que for. A população não pode acabar perdendo qualidade de serviço por conta de picuinhas internas.

AINDA SOBRE SAÚDE

Eu não sei bem o que acontece entre alguns funcionários do setor de saúde. Tampouco me interessa saber quais são suas picuinhas internas. Muito menos quero sentar em uma reunião, convocada por um vereador com o intuito de tratar da saúde estanciense, e ver servidores se digladiando. O que vi na terça me pareceu mais um show de disputa internas do que uma luta pela saúde – salvo alguns servidores que, de fato, se ficaram dentro da proposta, mesmo com questionamentos mais “polêmicos”. Espero que hajam outras reuniões e, de verdade, espero que não precise ver pessoas levantando a voz, ou sentando ao lado de outras jogando palavras ao vento de uma forma que beirou a infantilidade. Há adultos ali e, mais do que isso, há servidores responsáveis pela saúde dos cidadãos.

LUZ DE VOLTA

Falando sobre a reunião, mas não sobre ela em si. Na tarde de terça-feira o encontro aconteceu na Câmara, no entanto, sem luz, por causa de um fio rompido na avenida Brasil. Este fio caiu antes da metade da tarde, era passado das 18h quando a luz voltou. Conversei com o pessoal da Guarda Municipal que fez o isolamento do local e me comentaram que pediram urgência no atendimento. Não era um dia de chuva, não havia tido nenhum temporal – pelo menos não na região – e mesmo assim foram mais de três horas para arrumar um único fio. A minha pergunta é: e se tivesse caído um poste? Seriam mais de três dias como já aconteceu? Está mais do que na hora das prestadoras de serviços prestarem mais atenção ao que a população precisa.

AJUDA

O vereador Diego leu um texto sobre as entidades que foram para a sinaleira pedir auxílio para participar de eventos e competições. Concordo plenamente com o texto lido pelo parlamentar e, infelizmente, tem sido algo regular. Nenhuma novidade até aqui. Falta de incentivos atingem diversas entidades. Até quando os adolescentes e crianças vão ter de ir para a sinaleira, pilchados, pedir ajuda para participar de um evento que vai levar o nome da cidade para fora? É por essas e outras que questionamos determinadas atitudes tomadas pelos nossos governantes em relação a verbas públicas.

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