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Coluna Nova Petrópolis

O estacionamento rotativo está longe de ser “simplesmente germânico”

19/12/2019 - 11h30min

Atualizada em 19/12/2019 - 15h34min

Recebi ontem cópias de dois bilhetes do estacionamento rotativo, pagos através da modalidade do débito automático. É aquela em que o usuário adquire créditos, que ficam à disposição do sistema e são consumidos automaticamente quando o monitor encontra o carro estacionado na zona azul ou verde. Na minha opinião, essa é a melhor alternativa para os motoristas, pois a única atenção que exige é a colocação de créditos. Os monitores fazem o resto. Se eles falharem e não perceberem que o carro está lá estacionado, como tem ocorrido, o usuário não gasta nada.

ANTES DAS 9H

Voltando às cópias dos bilhetes que recebi ontem. Ambos são de tarifas pagas no próprio dia 18. O problema é o horário que consta neles. As tarifas foram descontadas antes das 9h, que é o horário em que a cobrança começa nos dias de semana. São apenas alguns minutos, mas ainda assim é uma transgressão do horário.

FORA DO COMPASSO

Nesta coluna já foi dito que os monitores do estacionamento rotativo foram escolhidos de forma absurdamente apressada. Daí inclusive resultou o envolvimento de um deles em uma ocorrência policial, logo no primeiro mês. Também houve inúmeras queixas de mau atendimento e parece que vários dos primeiros contratados já tiveram que ser substituídos. É a troca do pneu com o carro andando. Aí ainda tem as situações em que carros estacionados não são vistos pelos monitores e por isso deixam de pagar a tarifa. Para mim já aconteceu três vezes. E agora as cobranças fora do horário legal do estacionamento rotativo. É bastante coisa! Provavelmente a Prefeitura designou algum profissional para fiscalizar o cumprimento do contrato assinado com a empresa Zona Azul. Este acompanhamento precisa melhorar. A exemplo de todo o resto, estacionamento rotativo precisa funcionar de uma maneira “simplesmente germânica”.

UMA ARAUCÁRIA A MENOS

Apresento o relato de um evento sobre agricultura ocorrido recentemente na Assembleia Legislativa, em Porto Alegre. Participou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Agricultores Familiares de Nova Petrópolis e Picada Café, Ari Boelter, e também representantes da ONG Greenpeace, que já na abertura do evento resolveram dar um showzinho. Eles são contra a agricultura, mas duvido que saibam como cresce um pé de alface. Trazendo o tema para a realidade de Nova Petrópolis: se até os agricultores familiares forem vistos como inimigos do meio ambiente, aí ninguém mais se salva. E mais: basta conversar uns minutos com algum agricultor aqui da cidade para perceber o quanto eles sofrem para conseguir às crescentes exigências ambientais. E ainda mais: muitas vezes o rigor da lei acaba jogando contra o meio ambiente. Hoje em dia tem agricultores que cortam as araucárias novas que brotam em suas terras. Eles não gostam de araucárias? Gostam, é claro. Mas sabem que quando elas crescerem, podem trazer muita dor de cabeça e até despesas com taxas e multas ambientais. Melhor cortar enquanto ninguém viu. Graças ao rigor dessas leis, temos menos e não mais araucárias.

WEIHNACHTEN IM TANNENWALD

A edição 2019 do Weihnachten im Tannenwald (Natal em Pinhal Alto) segue neste sábado, dia 21, com a apresentação do espetáculo “Natal da Paz”, com o Grupo Teatral Arte e Manha e Grupo Acordes. Será às 19h30, na Igreja Católica. Em caso de tempo bom, as apresentações acontecem na área externa, o que torna necessário levar cadeiras.

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