Coluna Dois Irmãos
O porque do feriado hoje e comentários sobre os partidos e a eleição na Câmara
Amanhã é feriado. E você, vai curtir ou feriado ou vai ter que trabalhar? Não sei se está sabendo, mas o presidente Bolsonaro está mudando tudo, acabou com o DPVAT, com os pardais que multavam escondidos na macega, extinguiu o horário de verão… E agora, só vai liberar para curtir o feriado quem souber o motivo da celebração do 15 de novembro. Se você não sabe, vai ter que trabalhar. Não faça como um amigo nosso, que disse que é a Proclamação da República é a data quando o Brasil ficou livre de Portugal. Faça-me o favor, isso aí é a Independência…
COISAS DA POLÍTICA
– Então, meus amigos, se metade das especulações se confirmarem, poderemos ter sete ou oito candidatos a prefeito. É claro que no frigir dos ovos, vai ter dois ou três, mas…
– Além do MDB, PP, PSB, PT e PDT que tem nomes cogitados nos bastidores, devem ser criados o PSL, o PRB, o PSD e o PSDB (mais a recriação do PTB), todos com objetivo de lançar alguém a prefeito ou vice. É mole?
– Antes de tudo, vamos lembrar que faltam apenas quatro sessões na Câmara para escolha do presidente para 2020. E, por enquanto, ninguém fala nada. Quem será?
BLITZ
Vamos abrir um parêntese para o comentário do nosso assinante, o presidente do PP, Ramon Arnold, o qual está no site do Diário. Ele voltava do trabalho e foi parado em uma blitz na entrada da cidade. Sabe o que fez? Aproveitou para elogiar a atitude da BM, pois isso deixa uma sensação de segurança. Boa, até porque, certamente afasta quem não vem para cá com boas intenções!
QUAL A DIFERENÇA
– Você deve estar achando que o comentário do feriado é pegadinha. E é pegadinha, claro. Mas já pensou se fosse verdade? Mais da metade dos brasileiros não teriam feriado.
– A propósito: vou explicar para este amigo a diferença de uma coisa e outra. A Independência ocorreu em 07/09/1.822, onde, na teoria, Dom Pedro tornou o Brasil independente de Portugal. Igual a distrito quando se emancipa do município-mãe. Mas só ficar independente de Portugal não deu certo, tanto que os gaúchos tentaram a independência com a Revolução Farroupilha, assim como os catarinenses (República Juliana), os mineiros (Inconfidência), pernambucanos e por aí vai…
– Então, anos depois, veio a Proclamação da República em 15/11/1.889, onde passamos a “ser republicanos presidencialistas”, com um “presidente” (Marechal Deodoro) no lugar da “monarquia parlamentarista” (do Imperador D. Pedro).
– Com a Proclamação foi criada a República dos Estados Unidos do Brasil. Mais ou menos isso. Enfim, se tivéssemos ficado por aí, o Brasil teria dado (mais) certo, pois cada estado seria independente e respeitado, como nos EUA, não este país continental, onde tentam enfiar goela abaixo a mesma lei, costumes e culturas de sul a norte, tripudiando as diferenças, tão respeitadas nos EUA, onde cada Estado é dono do seu nariz e onde as coisas funcionam.
– E, por fim, o mais importante sobre a Proclamação da República: se você pôde votar no Lula, no Bolsonaro e poderá votar no prefeito ano que vem é por conta da Proclamação. Do contrário, teríamos um imperador em Brasília (e alguns títulos de nobreza comprados) que mandariam na gente.
– A mensagem positiva do dia, do padre Fábio de Melo: “Palavras erradas costumam machucar para o resto da vida, já o silêncio certo pode ser a resposta de muitas perguntas”.