Obras não inauguradas em Dois Irmãos e o que um vereador fez em relação ao assunto?

No dia seguinte ao Natal, uma casa incendiou em Dois Irmãos e a família perdeu tudo. Nesta semana, fomos procurados pela filha da dona Valdecir, que nos informou a criação de uma vaquinha virtual para reconstruir o que perderam. Então, quem quiser colaborar – é uma causa que vale a pena, para quem puder – basta entrar no site Vakinha.com.br e procurar o termo “casa da dona Valdecir casa perdida em um incêndio”. Dos R$ 70 mil colocados como meta, a quantia estava chegando a R$ 1 mil.

INAUGURAÇÃO DE OBRAS

– Na semana retrasada, questionamos nesta coluna que a prefeita Tânia não estava inaugurando obras já concluídas (ou quase). Bem, deixaram na reta e sabe o que aconteceu?
– Ninguém nos respondeu o porquê disso, mas quem não perdeu tempo foi o vereador Filipin: ele visitou duas obras e mandou matéria para a imprensa e deve ter postado nas suas redes sociais, propagandeando que são obras suas, conquistadas por ele através de emendas dos deputados do PT em Brasília.
– Então, quem levará a melhor? Quem foi antes ou quem inaugurar depois? Qual ditado vai se encaixar nesta história: ri por último quem ri melhor ou a primeira impressão é a que fica?
– Sobre este mesmo assunto, tivemos dois leitores comentando. Um é comerciante, e por isso não quer citar seu nome para não ter problemas na sua loja: “a ponte da Sapiranga deveria levar 10 meses para inaugurar, que é o mesmo número de meses que levaram para terminar, após o prazo que está escrito lá na placa”. Atrasada sei que estava, mas será que era tanto?
– Já o leitor Renê Luis Staudt Horn mandou e-mail dizendo “referente obras concluídas e não inauguradas, parabéns pelo feito. Mas que seja dito: aplaudir um político pela inauguração de uma obra pública é a mesma coisa que aplaudir o caixa eletrônico quando você saca teu dinheiro”.
– Esta aí do Renê é boa, engraçada. Tive que rir. Como disse o Chaves, “só sei fazer esta conta com laranjas, não com maçãs”. Ou melhor, eu já tinha ouvido esta mensagem, mas com frentistas de postos de gasolina ou caixas de banco (pessoas), não com caixa eletrônico, que é uma máquina…

REFLEXÃO

– Como está a sua saúde? Tem feito revisão (checapes) ou só a faz no seu veículo?
– Se o caixa do posto de gasolina cadastrar seu abastecimento no aplicativo e esquecer de te cobrar a conta (você encheu o tanque) você avisa ou “sai de fininho”?
– Na terça passada, citamos a pergunta do restaurante que tinha esquecido de cobrar 100 reais da conta, então, veio um exemplo contado pelo Pedrinho Kieling: um pedreiro perdeu R$ 1.400 do seu carro – no trajeto São José do Herval ao Teewald – então, o motorista do carro de trás parou e recolheu o dinheiro. Levou mais de mês, mas descobriu quem era o dono e devolveu. É isso aí. Se você tem um bom exemplo desta corrente, conta aí…
– Finalizamos com a mensagem positiva do dia, de William James: “Quando duas pessoas se encontram há, na verdade, seis pessoas presentes: cada pessoa como se vê a si mesma, cada pessoa como a outra a vê e cada pessoa como realmente é”. Curioso, não?