Colunistas
Ou é um ou outro
Pois bem, as câmeras de vídeo foram inauguradas na sede da Brigada Militar quinta-feira de tarde. Realmente é coisa de primeiro mundo. Se você dá uma olhada nos equipamentos instalados na rua e depois vê as telas instaladas na sede da Brigada Militar, chega a conclusão que Ivoti deu um salto de qualidade na segurança pública. O investimento foi alto mas vai valer a pena. É coisa necessária e o retorno é garantido. Longe de resolver o problema da segurança pública de Ivoti, mas ao menos dá uma boa contribuição para ela e as pessoas podem se sentir um pouco mais seguras. Se as câmeras ajudarem a desvendar alguns crimes num ano inteiro já estaremos no lucro. Mesmo porque Ivoti ainda é uma cidade pequena e com poucos problemas com a segurança comparado com cidades grandes e muito mais violentas. Todo mundo está de parabéns, as autoridades, órgãos públicos e de segurança, Consepro e a própria população. É ela que, no fundo, paga a conta.
NADA CONTRA, NEM…
Está ocorrendo uma situação em Ivoti que não é normal. Muito pelo contrário, é anormal. Não é comum, mas incomum. Não se vê todo dia, mas em raríssimas ocasiões. Até mesmo aqui em Ivoti nunca aconteceu nas legislaturas anteriores, somente nesta. De repente nem é o caso de abordar aqui na coluna. No entanto, todo mundo nota que há alguma coisa de anormal nisso. Estou falando do que acontece quando há solenidades como a inauguração de uma escola, inauguração das câmeras de vídeomonitoramento, abertura do kerb e por aí vai. Em qualquer solenidade o vice-prefeito sobe no palanque e faz o seu discurso. Naturalmente depois o prefeito também fala. Pelo que me consta o vice-prefeito é eleito junto com o prefeito incialmente para assumir em caso de impedimento do prefeito. Hoje em dia se o impedimento for por motivo de viagem o vice também nem precisaria mais assumir porque com o avanço das comunicações o prefeito pode administrar o município de qualquer parte do mundo falando inclusive com imagem. Antigamente era assim porque não existiam as comunicações como hoje, o mundo era diferente, sem globalização. Uma ligação internacional em 1980 custava o olho da cara e era tudo que tinha.
VOLTANDO
O vice, do jeito que insiste em fazer de conta como se existissem dois prefeitos, coloca o própria prefeito numa saia justa. Imaginem a situação na solenidade de inauguração das câmeras de vídeomonitoramento. Primeiro o vice dá o seu discurso. Depois fala o prefeito. Os dois tem que abordar o mesmo assunto. O que fala por último tem que prestar bem atenção no que o primeiro falou para não repetir o discurso do vice tampouco contradizê-lo. Martin pisa em ovos ao dar a palavra primeiro para o vice-prefeito e depois ele falar. Como quem manda é o prefeito, ele podia, pra início de conversa, dar uma explicação para esta coisa estranha e esdrúxula de duas autoridades que são as mesmas, falar nos pronunciamentos oficiais. Alguém sabe quem é o vice-governador de Eduardo Leite? Alguém viu algum dia o vice discursos antes do governador em qualquer solenidade? Só se justifica quando o vice ocupa cargo no Executivo e o assunto do que se trata for da sua área. E olhe lá. Mas nunca usar o microfone como vice-prefeito antecedendo o prefeito. Ou é um ou outro.