Panela de Pressão

Raul Petry

GUINCHO – O que está acontecendo no Núcleo de Casas de Enxaimel é um convite para espantar as pessoas de lá. É que vários carros já foram guinchados por problemas no estacionamento. O mais grave é no caso de um guinchamento acontecer numa noite de sexta ou em sábados. O sujeito só pode retirar o carro na segunda-feira. Imagina alguém de Porto Alegre ou de mais longe ser guinchado, muitas vezes por não ter visto a sinalização que, via de regra, no local é só no chão. Até foi relatado caso de guinchamento por ter estacionado na vaga de idoso e a pessoa não colocou a carteirinha no painel do carro. Este tipo de rigor talvez deveria ser revisto, pois as pessoas vão ali para espairecer e, de repente, por descuido estacionam mal. Daí ter o carro guinchado vai uma distância muito grande. Que se multe então num primeiro momento. Tem relato de família que ficou apavorada achando que tinham tido o carro roubado. Quando foram ver, o carro havia sido guinchado.

AUMENTO – As obras da atual administração são visíveis, não resta dúvida. Asfaltou-se muitas ruas, a pavimentação até no interior é uma realidade, as áreas industriais foram regularizadas e começam a andar, ou seja, várias coisas acontecem no âmbito da Prefeitura. Só tem uma coisa. Os governos nunca arrecadaram tanto como nos últimos anos. Até o governador Eduardo Leite colocou a folha de pagamento em dia com o dinheiro que veio do governo federal por conta da Covid. O aumento da receita do município cresceu em termos reais de uns 10 anos para cá como nunca. As obras têm que aparecer.

PROBLEMAS – Agora que a campanha vem por aí, acho que temos dois problemas de primeira ordem que precisam ser encarados. Um é a atuação da Autarquia de Água. Não é mais possível continuar do jeito que está. Você tem uma retro funcionando todos os dias só para cavar buracos no asfalto muitas vezes novo. Isto não é mais possível continuar. Outra coisa que é voz corrente diz respeito a instalação de relógios de água. Em cada ligação de água parece que comparecem no endereço oito pessoas. É de dois em dois, cada qual com uma função. O normal seria um para olhar o local e digamos dois para fazer a instalação. Mas é muito mais gente envolvida. Desse jeito vira chacota na cidade a atuação da autarquia. Muita coisa tem quer ser revista na questão da água. No interior, por exemplo, a comunidade administra o abastecimento de água e muitas vezes uma única pessoa faz tudo.

CHUVAS – A outra questão é uma solução para enfrentar as enxurradas. Quando chove muito algumas ruas se transformam em rios. Os bueiros estão entupidos, ou mesmo faltam bueiros, sei lá. O que se sabe é que alguma coisa tem que ser feita.