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Panela de Pressão

09/03/2018 - 11h17min

Atualizada em 13/04/2018 - 14h50min

MÉDICO

Afinal, como ficou a situação do médico que consultou a si mesmo e fez consulta para sua mulher que nem mora aqui? Muitas pessoas não entenderam o prejuízo que o médico deu. Foram dois prejuízos. Um moral e ético. Como confiar num médico que age desta maneira? Outro financeiro. Ele usa da cota de atendimento para beneficiar a si mesmo e a sua mulher. Deve ter solicitado exames para ambos e eles têm que ser pagos ao laboratório. Não tem como permanecer trabalhando no seu posto. Tem que ser afastado e voltar para casa.

DEMISSÃO

Outra demissão bem-vinda foi a do funcionário da Secretaria de Obras que andou ufanando objetos da secretaria. E não foi tão pouca coisa. Até Martin assumir, os prefeitos anteriores não tiveram espírito público e passaram a mão por cima. A desculpa é de que na outra vez não havia provas como desta vez quando a câmera de vídeo o flagrou furtando objetos do município. Até as formigas sabiam o que acontecia há anos na secretaria com o sujeito e ele foi absolvido em três sindicâncias. Pergunto: que sindicâncias foram essas? Vamos solicitar que o município as forneça para que possamos avaliá-las e divulgar se for o caso. O que é público, o que é custeado com o dinheiro de todos nós, não tem sigilo, não tem porque esconder a 7 chaves como fazem no município. Tem que tornar público mesmo e ponto final.

ONDE ESTÃO?

Só se lamenta que nenhum vereador se interesse por estas coisas que dizem respeito diretamente a suas funções de representantes do povo. Quando se instaura uma sindicância, o Legislativo tinha que inclusive acompanhar o andamento dos trabalhos e exigir providências para poupar o dinheiro público. Ao ler estas palavras deve ter muita gente se coçando e pensando que daquele mato não sai coelho. Vereadores não querem saber de fazer nada a não ser comparecer uma vez por mês no dia das sessões, votar o que aparece pela frente e ir embora para só retornar na semana seguinte. Se o dia da sessão cair justamente na quinta semana do mês, tem folga. Fiscalizar o Executivo não é com eles.

COVARDIA

Reparem a situação de nossa Câmara Municipal. Antigamente não havia assessor jurídico. O próprio secretário fazia o papel de secretário e assessor jurídico. Quando ele tinha dúvidas, pedia parecer do DPM da Famurs, que tem corpo jurídico para auxiliar municípios, tanto que a própria Câmara paga mensalidade para a Famurs prestar, entre outros, este serviço. Desde que Klabunde foi para o olho da rua, começou uma sequência de trocas de advogados que não parou mais. Tudo porque nossos vereadores não são capazes de contratar um advogado de Ivoti para trabalhar permanentemente para a Câmara Municipal, o que traria inúmeras vantagens. O procurador do município, por exemplo, é de Ivoti. Mas não. Eles pedem para o deputado que tem mais ingerência em Ivoti do PP, que está no governo, para indicar um advogado. Aí passa a ser indicação política e onde a política entra, a competência sai pela porta dos fundos. A atual assessora jurídica vem de Sapiranga. Pode?

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