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Panela de Pressão

13/03/2018 - 11h00min

Atualizada em 13/04/2018 - 14h50min

DEMITIDO

O prefeito Martin Kalkmann demitiu o diretor da Autarquia Água de Ivoti na última sexta-feira. Martin chegou à conclusão que o diretor não estava cumprindo com a sua função de diretor que prometeu, quando foi nomeado, de fazer gestão à frente da Autarquia. Tudo que ele não fez foi gestão. A pá de cal foi o fato de ter feito um novo “logo” para a Autarquia, uma coisa absolutamente supérflua, sem necessidade alguma, uma vez que o logotipo da administração anterior foi a única coisa decente que fizeram nos quatro anos de Arnaldo.

LEI

Para evitar de trocar a cada quatro anos o logotipo da Prefeitura, o que acarreta despesa, uma vez que geralmente se contrata agência para elaborar o novo material de identificação, troca-se todos os carros e todo o material da Prefeitura só para agradar o ego do prefeito de plantão, foi votada uma lei na Câmara Municipal proibindo este tipo de prática. Mesmo assim, a Autarquia não obedeceu a legislação e fez outro logotipo. O diretor Gilmar Krug, para variar, foi novamente uma indicação política dos tantos que foram nomeados pela prefeita anterior e vício que também cresceu como erva daninha na Câmara de Vereadores. Se não tem ninguém em Ivoti para exercer funções que não são nenhum bicho de sete cabeças, não serão indicações políticas que resolverão o problema.

FALTA DE ÁGUA

Nas últimas semanas, incomodado com a constante falta de água principalmente nos bairros mais altos, o prefeito Martin Kalkmann deslocou para a Autarquia o ex-secretário da Administração Adriano Graeff. “Pelo menos vou ter alguém da minha confiança na Autarquia”, justificou. Mas fazendo isso, a despesa estava aumentando mais. Martin chegou à conclusão que dos dois um e resolveu demitir Gilmar Krug na sexta-feira para não acumular mais dois cargos. Na verdade, Gilmar Krug não resolveu nenhum problema crucial da Autarquia. Deixou faltar água e não resolveu. Não diminuiu a fuga de água e tampouco poupou em termos de pessoal. A Autarquia está entupida de gente, tanto que se precisa um lugar maior, com mais espaço, para caber todo mundo.

TRAPALHADAS

A história da Autarquia na atual gestão foi uma sucessão de erros e trapalhadas. No dia 30 de janeiro do ano passado, a prefeita Maria de Lourdes Bauermann foi surpreendida com a publicação de edital para concurso público pela imprensa. Na administração anterior, o concurso público foi feito e anulado logo em seguida, uma vez que foram constatadas várias irregularidades. Anulado o concurso não se falou mais no assunto. No começo do ano, Maria nomeou como diretora interina uma funcionária da Autarquia da administração anterior, que foi admitida porque estava em litígio com a Corsan. Esta diretora, em conluio com assessoria jurídica da Prefeitura, lançou o edital em janeiro novamente sem nem perguntar para a prefeita. Lançado o edital, Maria não fez nada e deixou acontecer o concurso.

NOMEAÇÕES

Gilmar Krug não teve dúvidas e foi comendo pelas beiradas. Sem comunicar qualquer prefeito, foi nomeando um após o outro. Quando Martin assumiu, constatou que a Autarquia estava atulhada de funcionários e o maior problema, junto com a falta de água, passou a ser a falta de espaço para acomodar todo mundo. Brasília é aqui.

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