Colunistas
Parabéns presidente!
A Câmara de Vereadores de Nova Petrópolis promoveu uma audiência pública sobre a reforma da Previdência Social. A iniciativa é válida e foram explicadas as linhas básicas da reforma que vem aí. Vale ressaltar que, sem ela, o país quebra. Ali foi dito que a média dos aposentados brasileiros é de 58 anos. É verdade. Mas imagina o que acontece no interior deste sistema para que cheguemos à média de 58 anos. Se 62% se aposentam com 65 anos homens e 60 anos mulheres, que são aqueles que não contribuem porque estão desempregados, desalentados e vivem de bico e são obrigados a esperar até 65 e 62 anos para ganhar um salário mínimo, qual é a idade média dos graúdos, pessoas de melhores condições de vida e que contribuem? Agora é fácil fazer o cálculo. Se 60% se aposentam com 62,5 anos, que é a média entre homens e mulheres, com que idade se aposentam os restantes 40%? Chegamos a espantosa idade de 43 anos. Não é um dado exato, mas gira em torno disso, o que não muda nada. Conclusão: os ricos e a classe média se aposentam com 43 anos ganhando muito mais. Os pobres se aposentam com 62,5 anos ganhando um salário mínimo. É isso que a reforma vai corrigir. Alguém ainda tem dúvida de que ela é justa, necessária e inadiável: Claro que não há nenhuma dúvida por estes dois motivos. São privilegiados que pagarão a conta e serão corrigidas as distorções.
TRABALHO
Na audiência o ex-deputado Pepe Vargas sugeriu que tinha que se estudar melhor este assunto e que inclusive nas escolas poderia ser estudado. Não, Pepe, com todo o respeito. O que precisa ser discutido não é a aposentadoria, e sim, o trabalho. Se deveria haver uma preocupação dos políticos como esta na Câmara Municipal de Nova Petrópolis, tinha que ser sobre o trabalho, porque o Brasil tem 50 milhões que não contribuem para a Previdência, inclusive nas escolas como sugeriu Pepe. De 108 milhões, que é a população economicamente ativa, mais da metade está fora do sistema, porque não contribui. Ou porque não tem trabalho ou porque vivem de bico e sem carteira assinada. O que precisa ser debatido são as causas deste descompasso.
MARCEL
O deputado Marcel Van Hattem, de Dois Irmãos, vai longe. Na semana passada a sua atuação no Congresso Nacional foi objeto do comentário de Alexandre Garcia para uma rede de mais de 200 rádios no país inteiro e também jornais. Ele foi muito elogiado pelo respeitado jornalista que fez carreira na Globo e deixou a emissora há algumas semanas. Vale lembrar que ele foi o recordista de votos do Estado, fazendo cerca de 350 mil votos. Marcel é do partido Novo, que não aceita dinheiro público do Fundo Partidário e nem do Fundo Eleitoral. Vive de contribuições espontâneas de pessoas e empresas. Não participa das picaretagens, como pegar o valor do Auxílio Mudança, que quase todos os deputados pegam no começo e fim do mandato inclusive Bolsonaro no valor de 50 mil reais aproximadamente. Esta entre outras tantas verbas que os deputados tem “direito”. Marcel parece não ter limites, inclusive um dia virar presidente da República.
UFA!!!
Agora é pra valer. Bolsonaro estendeu o tempo de validade da carteira de motorista de 5 para 10 anos e dobrou os pontos permitidos por infrações de 20 para 40. Num país onde tem pardal escondido no meio do mato, 20 pontos um motorista distraído pode acumular numa única viagem de 200 km sem passar de 80 km/hora. Agora falta reduzir o preço das carteiras de motorista e eliminar logo o excêntrico simulador. Parabéns presidente!!!