Colunistas

Perde muito quem não vai lá

27/05/2019 - 09h53min

Está encerrada a XIII Feira do Mel, Rosca e Nata de Ivoti. O idealizador da Feira, Cláudio Neis, era só alegria no dia de ontem. Também, o que deu errado no ano passado, desta vez deu certo. No ano passado choveu no primeiro fim de semana. No segundo estava no auge a greve dos caminhoneiros e os postos estavam sem gasolina. Em suma, o prejuízo foi de todo mundo. Desta vez ninguém pode se queixar. Choveu na sexta-feira da semana retrasada. No sábado abriu um sol de rachar e no domingo também. Na semana passada, durante toda a semana choveu. Sábado e domingo o tempo estava ótimo. Melhor foi impossível. E a partir de hoje é para chover de novo a semana inteira.

PÚBLICO

Como consequência do tempo bom, o público foi recorde. As vendas foram muito boas, bateram recorde de todos os tempos. Cláudio Neis foi o idealizador da Feira do Mel, Rosca e Nata e se via na sua expressão o ar de felicidade por ver ali a evolução da Feira desde aquela primeira que foi idealizada por ele e encampada pela Prefeitura em 2006 quando Maria era prefeita. Ali naquele ano nasceu a Feira do Mel, Rosca e Nata. Um sucesso absoluto desde então. O público acorre ao Núcleo em milhares de pessoas nos quatro dias da Feira. No começo o sábado era fraco e isto não acontece mais. Muitos feirantes chegam a dizer que no sábado as vendas são melhores do que no domingo. É no sábado que comparecem muitos ônibus de excursão e estas pessoas fazem um arrastão e compram de tudo. No domingo o público é mais de famílias que vão lá para curtir o ida naquele ambiente aconchegante e bonito. Estas pessoas não vão lá somente para fazer as suas compras. Afinal, estão ali instalados mais de cem feirantes que vendem de tudo, desde mel, rosca e nata até cachaça. Elas vão lá para tirar a cidade do corpo e respirar ar puro no meio da natureza. Juntam tudo, compras e espairecimento. No final das contas falta de tudo, desde estacionamento até sanitários, principalmente para mulheres. O público é muito grande e a estrutura do núcleo não dá conta.

CARÊNCIAS

Ninguém reclamou de nada. As pessoas não tem o espírito para reclamar num lugar tão bonito, aprazível e desestressante. Não, elas apenas perguntam onde ficam os sanitários. As mulheres se sujeitam a ficar 20 minutos na fila mas não reclamam. Não dá para reclamar. Tudo ali é perfeito para passar algumas horas, um dia ou um fim de semana inteiro. Quem sabe, até dois fins de semana inteiros, como disse uma senhora de Novo Hamburgo, que passa lá todos os dias da feira. Mas tem que ser registrado que faltam sanitários, falta sinal de telefone e internet que não existem, faltam cadeiras e mesinhas para sentar no meio dos matinhos muito convidativos e falta estacionamento. Ninguém discute que a estrutura do núcleo desde 2006 melhorou muito. As tendas são ótimas, quase tudo ali é perfeito. Resolvendo estes problemas que mais afligem o público, a feira se tornará perfeita e perde muito quem não vai lá. Pena que já terminou. Até o ano que vem!!!

Copyright© 2020 - Grupo o Diário