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Colunistas

Povo abraçando a causa

18/07/2019 - 10h56min

Está acontecendo um grande enigma na política de Ivoti. Ninguém sabe ao certo o que aconteceu, mas que aconteceu alguma coisa, aconteceu. Coisas da política.

CERTEZA

Enquanto isto há uma certeza no ar. A ex-prefeita Maria de Lourdes anda a mil filiando correligionários para o seu novo partido, o PRB. Muitos que assinam ficha no PRB não sabem o que significa a sigla. Sabem, com certeza que é uma sopa de letras, que quer dizer Partido Republicano Brasileiro. As vezes fico me perguntando como será uma reunião de fundação de um partido. Qualquer deles, porque a lógica é a mesma. É preciso ter um partido para fazer política no Brasil e aí os que querem fazer a boa política, ou qualquer política, tratam de fundar um partido. Já preguei aqui várias vezes. Sou a favor de candidaturas avulsas. Candidata-se quem quiser, independente de partido ou não.

AVULSO

Grande parte da população do Brasil não sabe o que significa o PSL na vida do Brasil. Talvez já ouviram falar, mas não fazem a menor ideia do que seja o PSL. E é hoje o maior partido em número de deputados eleitos ao lado do PT. O PSL não é nada mais nada menos do que o partido do presidente Jair Bolsonaro. Na esteira de sua eleição elegeram-se 52 deputados federais e outros tantos estaduais. E olha que Bolsonaro foi praticamente um candidato que disputou a eleição sem partido. Ele não faz coligação com ninguém, não gastou dinheiro algum, passou a metade da campanha no hospital e se elegeu presidente da República. Se tivesse concorrido como avulso também teria se eleito. Eis a prova de que não precisamos de partido para as pessoas concorrer cargos no Executivo ou no Legislativo. Mesmo porque as pessoas não votam nos partidos, exceto um número não superior a 10 ou 15% que são de esquerda ou de direita convictos e aí, sim, votam na linha ideológica do partido. Mesmo Bolsonaro ter se eleito praticamente sem dinheiro tampouco partido, mesmo assim governa. E olha que pregou isso e colocou em prática o fato de não fazer política com partidos, chamando a sua política de Nova Política. Ele praticamente negou a política, o que, isto sim, não existe. Nós fizemos política o dia inteiro, nas nossas casas, nas nossas empresas, nas atividades de lazer. O fato dos pais estabelecer regras de convivência dentro de casa é uma forma de fazer política. Política é a arte da negociação, o que Bolsonaro negou nos primeiros meses do mandato, confundindo com a má política. Não é má nem velha, é política.

PESSOA

No fundo, porque partidos, se as pessoas votam e confiam nas pessoas e não nas sopas de letras. Mas como sempre, como são os próprios políticos que fazem as leis e eles querem os partidos com medo de candidatos avulsos passar por cima deles, nunca teremos candidaturas avulsas. A não ser que o povo abrace a causa e vá para as ruas como pauta de manifestações. A pressão das ruas é o único remédio que funciona, e está funcionando desde junho de 2013 para mudar o Brasil.

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