Coluna Estância Velha

Precisamos falar da Selvino Ritter

04/03/2019 - 11h00min

Atualizada em 04/03/2019 - 12h02min

Não estou aqui para julgar certo e errado, tampouco quero enaltecer A ou B que disseram que tal coisa poderia acontecer. Meu papel enquanto jornalista e comunicador é me atentar aos fatos e narrá-los à comunidade. No entanto, nesta coluna, meu papel é opinar sobre os acontecimentos que foram notícia em Estância Velha e, a partir disso, não posso ignorar o fato de que a situação na Escola Selvino Ritter se tornou algo que precisa de uma solução urgente. Sim, eu estive na escola e a primeira vista não parecia que a situação era grave. A área de maior risco teve a rede desligada e a previsão era de começar os reparos na última sexta. No entanto, olhos nus podem ignorar detalhes e ter mais um funcionário levando um choque mostra que a escola precisa de uma atitude concreta e efetiva. Somente divulgar notas dizendo que não há risco não adianta mais, a população já sabe que há riscos. Está na hora de parar de tapar o sol com a peneira e resolver os problemas.

CARNAVAL

Infelizmente não pude estar no Carnaval de Rua no sábado, mas pelo que soube foi uma grande festa. O melhor é saber que todos que participaram se divertiram com o intuito de ajudar o Hospital Getúlio Vargas. Parece que solidariedade deixa tudo muito melhor. De fato deixa. Espero que o projeto de Hotelaria Hospitalar, que visa dar mais conforto aos pacientes internados na instituição possa ser levado adiante. Ficar no hospital não é algo bom e, tampouco, divertido; então, se é possível dar mais conforto a quem precisa ficar, é a oportunidade de fazer. Aos que ajudaram, parabenizo.

MULHERES

Essa semana é a Semana da Mulher. Com atividades para todo mês de março criadas pela Procuradoria da Mulher da Câmara de Vereadores e o Comdim. Um bom momento para homenagear àquelas que fazem tanto pela nossa comunidade, mulheres de garra e de força que, nem sempre, passam por bons momentos em suas vidas. Teremos a inauguração da Sala Lilás, na Delegacia de Polícia; início do Centro de Referência da Mulher e diversas outras atividades. Um bom momento para celebrarmos elas e para mostrar que nos importamos com o que acontece com cada uma dessas mulheres. Para mim, é nosso dever fazer com que se sintam seguras para mostrar ao mundo o quão incríveis elas podem ser.

PRAÇA

Estive na praça da rua Alvarenga Peixoto, no Rincão. O local é tão bem cuidado, com plantas e grama baixa. Tudo no lugar. No entanto, a pracinha das crianças está esquecida. É uma pena ver que um lugar tão bem cuidado – pela comunidade, diga-se de passagem – ainda assim não possa ser utilizado de forma satisfatória. Eu sei que não é simples gerir uma cidade, mas só o fato dos moradores terem de cuidar de uma praça, pois a Prefeitura não está tendo como fazer já seria motivo para, ao menos, dar uma olhada. Conversei com o secretário André e ele se mostrou muito interessado em resolver a questão, além de admitir o problema. É como eu disse no começo dessa coluna: não adianta tapar o sol com a peneira, é necessário agir.

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