Coluna Dois Irmãos

Que tal se a Prefeitura cadastrar em Brasília um projeto para construir um ciclo de caminhadas?

07/03/2019 - 11h00min

Atualizada em 07/03/2019 - 11h13min

Dias atrás publicamos um Fala Comunidade onde um morador reclamou do estado das calçadas. Em outro Fala, se reclamou da alta velocidade na rua que liga a rodoviária ao Vale Verde. E, conforme já citamos, o leitor Vitor Schneider concordou com o problema da alta velocidade lá, mas citou que “uma rua daquelas precisa ter passeio público”. Acertou em cheio!
Então, vamos falar das calçadas? Inicialmente, ela é responsabilidade do morador. Mas, a partir de feita, ela passa a ser da Prefeitura, apesar de muitos tentarem se esquivar disso! Outro dia a gente explica…
Enfim, puxamos este assunto não para fazer uma crítica, mas apenas uma constatação de um assunto recorrente e que toda hora estamos nós, aqui, ouvindo reclamações. Igual a terrenos baldios e outros tantos!

SUGESTÃO

E se Prefeitura cadastrar em Brasília um projeto para criar uma rota de caminhadas, onde toda a calçada do trecho seja refeita, sem obstáculos (e mais larga, onde der!)? Pode ser feito um projeto a longo prazo, pois mesmo que demorar, um dia “nascerá”. Se tivesse sido feito há 10 anos, quando sugerimos pela primeira vez aqui na coluna, certamente hoje já seria realidade. Mas, como os ouvidos são moucos, vamos em frente, que é o futuro que importa, e, quem sabe, até deputados e vereadores possam utilizar esta ideia, não importa o padrinho, mas ela sair do papel…
Então, a ideia é fazer algo semelhante a um circuito, ligando várias ruas para o pessoal fazer caminhada. Mas para que os políticos possam entender, reformulamos a frase com a linguagem deles: “fazer calçada para caminhada, com boa sinalização, boa publicidade gratuita, que renderia bom Ibope e muitos votos”. Melhorou!?
Seria coisa de Primeiro Mundo. E nem precisaríamos ir à Europa ou EUA buscar exemplos, poderia ser aqui mesmo, nos calçadões de cidades de praias, pois do RS ao Rio de Janeiro é assim (opções para ver não faltam), ou então nas cidades de água doce, banhadas pela Itaipú (PR). Inclusive a pequena Descanso (no oeste catarinense de onde vêm muitos de nossos leitores) não tem praia e nem lago, mas tem esta ideia em prática há muitos anos!

CARANGUEJOS

– Mas antes que os “caranguejos” (como o ex-prefeito Fortunatti e Sebastião Mello se referiam “aqueles que não querem que a coisa vá para a frente”) comecem a encontrar defeitos nesta ideia, dizendo que é difícil mexer em ruas onde há muitas casas e tal, poderia ser feito na Pedro Gregórius ligando ao Morro e retornando pela BR. Antes que um caranguejo fale que ali é do Dnit, pergunte ao ex-prefeito Renato, que teve uma ideia futurista e já colocou, há 14 anos, aterro. Lembram? Parabéns a ele!
– Ou, antes que outro caranguejo apareça com outra ideia “do contra”, que tal telefonar ao João Dória e perguntar como ele fez tanta parceria público-privada e colocar empresas para fazer esta parceria, cada qual assumindo um trecho? Ah, caranguejos dirão que não dá?
– Bueno, amanhã a gente continua com outras alternativas, pois hoje o espaço acabou!
– Mudando de assunto, a mensagem positiva do dia, em homenagem ao Dia da Mulher: “Para que preciso de pés quando tenho asas para voar?”, da artista mexicana Frida Kahlo,

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