Colunistas
Quero os caminhões no centro
Funciona a separação do lixo em orgânico e não orgânico em toda a cidade de Ivoti. Não sei se o projeto foi implantado meio de supetão ou não, mas parece que sim. Olha, para mudar uma cultura dessas, com tantas pessoas diferentes morando na cidade, com tantos bairros completamente distintos um do outro, não é mole. É preciso muita divulgação, reuniões talvez chamar líderes de cada bairro e implantar aos poucos. Não teria sido melhor implantar unicamente num bairro inicialmente para corrigir os erros e depois lançar o projeto em toda a cidade. Havia uma vez o recolhimento do lixo separado num dos tantos governos de Arnaldo. Depois foi abandonado como se descarta um cão que não serve mais e o dono larga ele na rua escondido. Já vi uma cena dessas e é deprimente. O cão tenta correr atrás do carro e o perde logo de vista. Fica ali perdido, sem saber o que fazer. Com a separação do lixo funciona da mesma maneira. As pessoas, na dúvida, acabam misturando tudo e não vai ser o caminhão e os garis que irão consertar. Afinal, como está funcionando a coleta seletiva do lixo? Está na hora de fazer um balanço da implantação do projeto. E se não estiver funcionando como deveria, tem que começar do zero e seguir passo a passo uma maneira para realmente funcionar. Conscientização das pessoas em primeiro lugar.
NO CENTRO POR FAVOR
Fiquei 20 anos aqui pregando para a retirada dos caminhões pesados do centro da cidade. Estragam o asfalto e não faz nenhum sentido caminhões pesados trafegarem como rota de estrada pelo centro de Ivoti. Há muito tempo deveria ter uma via alternativa para desviar o trânsito todo por fora como é com os carros. Entretanto, esta via alternativa não existe e ninguém se preocupa com fazê-la acontecer. Foi feita a Castro Alves e ela tinha um projeto no tempo do Arnaldo de construção de uma elevada sobre o Vale das Palmeiras. No lugar da elevada construíram uma pontezinha que tinha que ter ficado na altura da Castro Alves. Ali se chama Olavo Bilac mas vamos aqui denominá-la Castro Alves para as pessoas se localizar. A ponte foi feita desgraçadamente numa depressão sem erguê-la. Consequentemente os caminhões não conseguem fazer a manobra e logo em seguida subir para a José de Alencar como os carros. Acavalam no meio da subida e ficam ali. Se correrem para trás vai morrer gente. Um dia isso acontecerá. Quem avisa amigo é. Pode virar uma tragédia. Felipe Braun que o diga. Os caminhões tem que ser desviados para o centro, já que nada será feito por falta de dinheiro. Tudo bem, não tem dinheiro, mas onde está o dinheiro?
41 ANOS
Conheço um aposentado novinho em folha, que acaba de se aposentar com 41 anos. Para ele tem dinheiro. Para obras não tem mais, mesmo colocando em alto risco a vida de pessoas inocentes. Com menos de 800 mil se ergue a ponte uns 3 metros que resolve 99% do problema. Fiz a conta. Dá 0,0002% do déficit anual da Previdência de 400 bi. Tem conserto um país desses?
EMPURRA
É sempre o mesmo jogo de empurra. O município não faz porque alega que não tem dinheiro. Uma sugestão para a administração municipal. Sinaliza bem avisando os caminhoneiros que não conhecem ou proíbe a passagem de caminhões desviando-os pelo centro. Quero os caminhões no centro, onde não há risco de alguém morrer.