Colunistas
Raul Petry – 08/02/2023
Panela de Pressão
QUENTE E CHUVOSO
Notícias dão contra de que o mês de janeiro foi terrível para o gaúcho, ou, mais precisamente, daqui da região. Não choveu quase nada e, pior, foi um dos mais quentes que já teve. No mês de janeiro inteiro, em 29 dias a temperatura máxima não baixou de 30 graus. Isso é impressionante. A gente sente isso até hoje, não refresca nunca. Sempre quente e com aquele mormaço terrível, que entra na pele da gente. E choveu apenas 63 mm diante de uma média histórica de 147 mm nos meses de janeiro.
ÁRVORES
As pessoas estão vigilantes e, dependendo da circunstância, ligam e querem explicações. Como os vazamentos de água são corriqueiros, ninguém mais liga muito. É isso aí mesmo e não tem o que fazer. Como estamos perto da volta as aulas, chamou a atenção uma obra da Prefeitura num dos lados do terreno da Escola Concórdida. Ali haviam vários ipês e todos eles foram cortados para dar lugar ao novo passeio público. A Prefeitura explica que não havia outra solução porque os ipês estavam criando problemas na tubulação de esgoto. A melhor solução encontrada foi o corte. Uma senhora que não quis se identificar chegou a sugerir que deveriam ter deixado pelo menos um canteirinho para plantar flores. Assim como ficou realmente está feio.
ASSINATURA
Esta semana a Prefeitura assina a escritura da compra da área de eucaliptos no Buraco do Diabo. Os pés de eucaliptos estão sendo derrubados pelo anterior dono. Ali deverá surgir um estacionamento para veículos que frequentam o Núcleo de Casas de Enxaimel. Para acessar o Núcleo, bastará eles atravessar o Arroio Feitoria através de passarela que está sendo construída. Mais melhorias para o Núcleo, que se consolida cada vez mais como polo de atração de milhares de pessoas ao longo do ano.
PLÁTANOS
Por falar em Buraco do Diabo, o que está acontecendo com os plátanos que ficam ali inclusive a maioria deles no próprio Núcleo de Casas de Enxaimel ao longo da Rua Tuiuti. Estamos no meio do verão e as folhas estão secas e caindo como se estivéssemos no outono. É no outono que o fenômeno aconteceu. Para enfrentar o frio os plátanos perdem as folhas e assim não necessitam de tanta energia para encarar o inverno. São árvores importadas da Alemanha e que ornamentam a margem de muitas estradas em quase todos os municípios da região. Para minha surpresa tem até mais plátanos nos municípios da região italiana. Por onde você anda naquelas paragens encontram-se plátanos no interior. Os produtores de uva inclusive plantam plátanos cercando as videiras. Desta forma eles protegem as videiras contra pragas e até o vento.