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Se transformaram em multinacionais

22/01/2019 - 11h00min

Atualizada em 31/01/2019 - 10h37min

KERB

O assunto que ainda reverbera na cidade não podia ser outro a não ser o kerb nesta terça-feira. Para muitos, a segunda-feira passou bem devagar. É duro aguentar a uma ressaca depois de dois dias bem vividos. E não venham com este papo que o kerb é só bebedeira porque seria a mesma coisa que acusar os alemães de serem beberrões. A nossa cultura veio junto com os imigrantes alemães e a Alemanha é conhecida como o maior consumidor de cerveja do mundo. Na Alemanha eles tomem cerveja durante o café da manhã. Tem diferenças é claro. A cerveja lá é tomada na temperatura ambiente e a gente se acostuma e nem sente que não está gelada. Só no estado da tem Baviera tem 800 cervejarias. E em Munique, que é a capital da Baviera, celebra-se a maior oktober do mundo com 1 milhão de visitantes durante as três semanas da festa. E o que se toma de cerveja nesta festa é uma grandeza. Portanto, devagar com o andor. Os que são contra festas populares tem que ser respeitados. Não é nem ser a favor ou contra. O que se precisa é deixar a vontade do povo fluir. Se a população é feliz durante um kerb popular, que assim seja. Chega de ser contra tudo que se faz. É a alegria do povo que conta. Se com cerveja, que seja assim.

ORIGENS

O que temos que fazer aqui é a volta às origens. Transformar o kerb realmente na maior festa da cidade, que seja uma marca registrada, um evento que todos esperam ao longo do longo. Tem que se aproveitar que a juventude se envolveu. Alguns kerbwagen são compostos apenas por galera de jovens. A gurizada se reúne e resolve desfilar de caminhão. Eles descobriram que é uma maneira diferente de se divertir ao som de música e chopp. É literalmente unir o útil ao agradável. E essa energia dos jovens tem que ser canalizada para o festejo. No entanto, tudo isso dependa da Prefeitura. Se o poder público não se envolver mais, não teremos nada.

MERCOSUL

Mudando de saco para mala. O que é isso? Todo mundo ou quase todo mundo já deve ter visto aquelas placas em azul e branco que estão rodando por aí. Quando você se aproxima para olhar o nome do município está lá escrito Brasil. O resto é uma sopa de números e letras. Não dá para entender. Porque a placa faz menção ao país Brasil? Dizem que esta é a tal da placa do Mercosul que o Brasil agora está implantando também. Até agora o único estado que adotou a placa nova é o Rio Grande do Sul. Os demais empurraram para a frente ou espontaneamente ou através de decisão judicial. Como o Rio Grande do Sul anda ultimamente sempre na contramão da história, tinha que ser só nós a adotarmos a placa.

PORQUE?

Que os órgãos de controle do trânsito no Brasil são fábricas para tirar nosso dinheiro todo mundo sabe. Agora se transformaram em multinacionais. Os tais do Denatran, Contran, etc fizeram um esquema com os congêneres da Argentina, Uruguai e Paraguai para todo mundo usar o mesmo modelo de placa. Não vejo nenhuma explicação para isso. Prá começar o Mercosul não existe como bloco de países. Não passa de um arremedo de bloco econômico. Daí adotarem a mesma placa nos veículos é pra matar. Vou ter que voltar a este assunto oportunamente depois de me aprofundar mais.

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