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Um terço dos municípios do País não gera receita nem para pagar salário do prefeito
O portal Estadão divulgou um dado preocupante: um terço dos municípios do País não gera receita nem para pagar salário do prefeito. O problema atinge 1.872 cidades que dependem das transferências de Estados e da União para bancar o custo crescente da máquina pública, conforme o levantamento da Firjan. Em Lindolfo, a Firjan apontou que somente 64,6% é o valor que a receita própria cobre a máquina pública. O levantamento da Firjan mostra que, em média, a receita própria das cidades com população inferior a 20 mil habitantes é de 9,7% – ou seja, mais de 90% da receita vem de transferências públicas.
VANDALISMO OU VENTO?
Foi um final de semana e tanto a nível de notícias em Lindolfo Collor. Mas, vou começar com um assunto que envolve a todos: o vandalismo. Segundo a administração, vândalos depredaram as floreiras da av. Capivara. O prefeito Wiliam repudiou a ação e pediu conscientização. Quando o Diário publicou esta notícia nas redes sociais, muitos perguntaram se não teria sido o vento que derrubou as plantas. O prefeito garantiu que não. As câmeras de videomonitoramento das empresas que ficam no entorno já foram solicitadas. Agora é aguardar as cenas dos próximos capítulos (identificação dos vândalos, se é que foram vândalos ou o vento).
FLOREIRAS POLÊMICAS
Essas floreiras foram colocadas pelos funcionários das Obras há mais de dois meses. Toda a iniciativa custou R$ 5.180 aos cofres públicos. Na época, a oposição (formada oficialmente por cinco vereadores) criticou a ação do prefeito Wiliam. Para eles, a gastança foi desnecessária. O vereador Márcio até reclamou de uma ‘patada’ que teria levado do prefeito quando resolveu questionar sobre a compra das floreiras. “Disse que eu deveria me candidatar a prefeito se eu achava fácil. Não acho que é uma boa aplicação do nosso dinheiro”, disse Márcio no mês de junho.
MÁRCIO
Talvez o vereador Márcio tenha a chance de cuidar do dinheiro público. Há uma oportunidade de ele ser presidente da Câmara. São dois anos para três candidatos: Rejane, Márcio e Arno. Com um perfil combativo, mas com tom coerente, Márcio pode se tornar um presidente ainda mais incomodativo para a administração. Assim quando Márcio for testado para cuidar do dinheiro público, veremos quais ações ele tomará, tais como: assessor da presidência? Manter um advogado que nunca foi na Câmara? Manter a associação com Uvergs? Permitir as viagens de vereadores a Brasília mesmo em momento de crise? Comprar algum móvel para Câmara? Se eleito presidente, o que ele fará com esses assuntos? Esperamos que faça diferente dos dois últimos presidentes, que só mantiveram esses gastos.