Coluna Nova Petrópolis
Visão sobre a manifestação dos caminhoneiros e seus impactos
No nosso País parece que algo só vai para frente depois que alguém toma coragem e faz alguma coisa. Desta vez a decisão de não engolir calado o que os governantes querem empurrar goela abaixo foram os caminhoneiros. Em Nova Petrópolis o movimento começou um dia depois que iniciaram as manifestações no Brasil. Porém, a força e a organização dessas pessoas, tanto no município quanto em outros locais, estão repercutindo em toda a nação. E não só no Brasil, mas também em outros países, como nos Estados Unidos, Argentina, Chile e outros. Sou a favor de toda e qualquer ação pacífica que promove o bem de todos, pois conforme consta na própria Constituição Federal de 1988, em seu artigo primeiro, parágrafo único: “Todo o poder emana do povo”.
IMPACTOS
No início muitas pessoas pensavam que não ia dar em nada, que logo os caminhoneiros em Nova Petrópolis iriam parar com a ação. Pois bem, na sexta-feira, 25, o movimento entrou em seu quarto dia. Um dos primeiros impactos foi que, já no terceiro dia, os postos de combustíveis no município não tinham mais nada. O único que ainda possuía alguma coisa era o posto da entrada do bairro Vale Verde, que ainda tinha óleo diesel. Além desse problema, lojas de eletrodomésticos e mercados ficaram com prateleiras vazias, pois não tinham determinados produtos. Ou seja, os caminhões ficaram retidos nos pontos de bloqueio e não puderam fazer os abastecimentos. Produtos como aquecedor, por causa do frio, e chuveiro, estavam em falta.
DESASSOREAMENTO
O vereador Nei Schneider vai reiterar hoje, 28, seu pedido de informação na Câmara. Ele solicita saber onde foram retiradas as mais de quatro mil cargas de cascalho do Rio Caí. Ele quer saber se o material servirá de matéria-prima para o britador móvel, se a retirada excessiva de cascalhos veio a afetar a estrutura submersa da ponte, e outros. Segundo Nei, a estrutura da ponte tem sido afetada pelo excesso de retirada de material. O assunto será debatido nesta segunda-feira.
RESPOSTA SOBRE PARQUE DO IMIGRANTE
Em resposta aos questionamentos do vereador Rodrigo Santos (PSB) sobre o Parque Aldeia do Imigrante, em que ele perguntou quando a empresa Urbanes Empreendimentos começou os trabalhos e o porquê do aumento do valor do ingresso, a Prefeitura respondeu. De acordo com o órgão, a atual responsável pelo ponto turístico iniciou as atividades no Parque Aldeia do Imigrante no momento da assinatura do contrato de concessão, em 10 de abril deste ano. Segundo o ofício, os 30 primeiros dias foram de adaptação, transição, com a saída da Secretaria de Turismo, Indústria e Comércio, troca de equipe, primeiras intervenções como ajardinamento, limpeza dos telhados, consertos e afins. O documento ainda informa que em breve será criada uma comissão de acompanhamento da concessão. O tema entra hoje na pauta.