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Alexandre Silva, o suplente que já assumirá como vereador em Nova Petrópolis
Nova Petrópolis – Alexandre Silva (PSB) recebeu 400 votos nas eleições e foi o 8º vereador mais votado, mas não assumiu uma vaga direta por conta da legenda, ficando como suplente. Ele obteve mais votos que três, dos nove vereadores eleitos diretamente para o cargo. Porém, no dia 1º de janeiro, Alexandre já assumirá uma cadeira na Câmara no lugar de Rodrigo Santos, eleito com 572 votos, mas anunciado como secretário de Turismo no governo de Darlei e Martim.
Alexandre é casado, pai de 3 filhos, e mora na Fazenda Pirajá há 22 anos. Concorreu pela primeira vez em 2016, ficando como 3º suplente. No entanto, assumiu em duas ocasiões, um mês em 2018 e mais um em 2019. “Nesses dois meses, conseguimos trabalhar bem, atender demandas e trazer emendas com o deputado Elton Weber. Acho que isso me ajudou a ter esse crescimento, porque saí de 171 para 400 votos”, comenta.
“Quero ser o elo para estreitar o relacionamento entre comunidade e o poder público, para resgatar a confiança do munícipe na política local”
Aos 39 anos, será o mais jovem na Câmara, e pretende unir a juventude com a experiência. “Muita gente fala que se deve trocar toda a Câmara, eu não acho. O meio termo é o ideal para haver diálogo e não ficarmos divididos”, disse. O vereador diz que é uma pessoa simples, que sempre trabalhou com a sociedade. Foi presidente da associação de moradores e participa de eventos sociais, buscando ajudar o próximo para construir um município melhor. Legalmente, ele sabe que não se elegeu, mas, moralmente, sente-se eleito por ter conseguido quase o dobro de votos que alguns obtiveram e entraram direto.
E como tem sua própria empresa de pinturas, possui liberdade para decidir seus horários e, assim, conciliar a vida privada com a vida pública. Um de seus projetos para os quatro anos, é tirar alguns dias da semana para visitar as comunidades e fazer reuniões com os moradores. “Da mesma forma que fui pedir o voto, voltarei para escutar. A gente precisa unir o Legislativo, o Executivo e a comunidade, porque esse elo está um pouco quebrado. As pessoas falam muito mal da política e, em partes, com razão. Quero dar credibilidade à política”, finaliza.