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Aliados do prefeito de Lindolfo dizem que ele não vai renunciar

31/10/2019 - 19h45min

Atualizada em 01/11/2019 - 10h28min

Lindolfo Collor – Depois que a Justiça mandou seguir com o processo de impeachment do prefeito Wiliam Winck, surgiu o comentário de que ele poderia renunciar ao cargo antes do julgamento. Porém, aliados do prefeito disseram ao Diário que ele não pretende tomar tal atitude.

A sessão de julgamento está marcada para sexta-feira, dia 1º, às 9h, na Câmara. Antes disso, a defesa protocolou dois mandados de segurança para tentar o cancelamento da sessão. Porém, a Justiça negou e o julgamento segue marcado.

Se renunciasse, Winck não perderia os direitos políticos, caso seja cassado na sexta. Com isso, poderia concorrer novamente em 2020. Mas, os aliados garantiram que ele não vai renunciar ao cargo. “Ele não fez nada de errado”, disse um dos apoiadores do prefeito.

O QUE DIZ A DEFESA

Ao Diário, o advogado Vanir de Mattos comentou sobre a decisão do juiz Miguel Carpi Nejar. Ele disse que em um dos mandados, foi questionado acerca da impossibilidade de partidos políticos ingressarem com pedido de cassação de mandato. ” A lei é clara: somente o eleitor (quem pode votar e ser votado) detém legitimidade para tanto. O magistrado indeferiu a liminar. Porém, fundamentando que vereador pode sim ingressar. Ficamos perplexos! Nunca dissemos que vereador não pode, e sim que partidos não podem”, disse Vanir.

O advogado considerou que houve uma interpretação equivocada do pedido da defesa. Ele lembrou que nenhuma das pessoas que assinaram a denúncia em nome dos partidos denunciantes são vereadores. “Decisão judicial merece respeito. No entanto, existe recurso a tribunais superiores justamente para corrigir eventuais erros”, finalizou.

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