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Assaltante de banco envolvido em morte de PM foi condenado a 9 anos de cadeia em Dois Irmãos

30/04/2019 - 08h54min

Atualizada em 02/05/2019 - 09h51min

Dois Irmãos/Porto Xavier – Um dos acusados de integrar a quadrilha que cometeu um assalto a banco no Noroeste do Estado e que resultou na morte de um policial militar durante confronto, já havia sido preso pela Brigada Militar e condenado pela Justiça em Dois Irmãos. Flávio Rogério de Oliveira, 53 anos, preso no último sábado, dia 27, em Porto Xavier, já havia cometido um assalto à joalheria em Dois Irmãos, ao lado de outros dois comparsas, no dia 14 de julho de 2014. Na época, ele, Ricardo Braga Ramos e Luiz Paulo Silva Medeira trocaram tiros com a polícia e foram presos na divisa entre Ivoti e Dois Irmãos. Quase dois anos após o crime, em abril de 2016, os três foram condenados pela juíza Angela Roberta Paps Dumerque. Flávio e Luiz Paulo foram condenados à pena de nove anos, um mês e 27 dias de reclusão, inicialmente em regime fechado. O réu Ricardo foi condenado a seis anos, nove meses e 14 dias. Os três já estavam cumprindo a pena em liberdade.

Mesmo após a prisão e condenação em Dois Irmãos, dois deles continuaram com a vida no crime. Pelo menos há ocorrências que comprovam isso. Antes de ser pego em Dois Irmãos, Flávio já respondia por sequestro relâmpago (Ilópolis), roubo a residência (Santa Maria), posse ilegal de arma (Porto Alegre), roubo a estabelecimento comercial (Cachoeirinha), formação de quadrilha (Porto Alegre) e roubo a estabelecimento comercial com tentativa de homicídio (Caxias do Sul). Depois de ser preso em Dois Irmãos, em abril deste ano, foi acusado de dano qualificado (Cachoeirinha) e, agora, de roubo a banco com a morte do policial (Porto Lucena).

HISTÓRICO – Luiz Paulo tem uma vasta ficha criminal, com quase todos os crimes praticados em Gravataí. Antes da prisão em Dois Irmãos, ele respondia por duas receptações, fuga de presídio, duas posses ilegais de arma, dois tráficos de drogas e diversas lesões corporais, todos em Gravataí. Além disso, é acusado de outro tráfico de drogas em Cachoeirinha. Após a prisão e condenação em Dois Irmãos, pelo roubo à joalheria, ele não foi mais flagrado cometendo crime. Ricardo respondia, antes da prisão em Dois Irmãos, por receptação (Gravataí) e roubo a pedestre (Cachoeirinha). Dois anos após o crime em Dois Irmãos, ele passou a ser acusado de roubo de veículo (Portão), posse ilegal de arma (Gravataí), roubo a estabelecimento – agência dos Correios (Novo Barreiro), além de fuga do presídio.

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