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Assassinos esquartejaram e depois queimaram corpo de garçom; tudo foi friamente filmado

24/07/2018 - 19h27min

Atualizada em 25/07/2018 - 10h05min

Picada CaféO desfecho sobre o desaparecimento do garçom Alexandro Grott, 32 anos, foi o mais trágico e violento em Picada Café. Tudo que aconteceu, conforme divulgado no início da noite de hoje, está sendo difícil de ser assimilado pela comunidade e até mesmo pelos policiais que atuam no caso. Alexandro foi morto em casa, na localidade de Joaneta, e depois queimado. E tudo foi filmado por membros de uma facção criminosa, que atua no tráfico de drogas e é comandada por líderes de dentro das cadeias.

Segundo os agentes da Delegacia de Polícia de Nova Petrópolis, que estão responsáveis pela investigação, a motivação do crime foi a seguinte: Alexandro se negou a deixar a facção usar sua residência, no interior de Joaneta, para o tráfico de drogas. A negativa motivou sua violenta execução. A morte deve ter acontecido entre os dias 1 e 2 de julho e a principal prova da polícia foi um celular apreendido na residência da vítima. No celular, a ação criminosa foi filmada. Os assassinos esquartejaram e depois queimaram o corpo de Alexandro e filmaram tudo, o que é uma atitude típica de facção, uma forma de mostrar quem manda. No vídeo, os assassinos se vangloriam e dizem que vão atirar o que sobrou no Rio Cadeia, que corta Picada Café. No vídeo, eles também relatam como se estivessem fazendo uma prestação de contas para o líder da facção. “Dizem que o serviço foi bem-feito”.  Na residência, os policiais apreenderam uma faca com sangue e uma pá, que podem ter sido utilizados no crime. 

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