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Aumento salgado na hora de cozinhar

12/07/2018 - 13h21min

Atualizada em 12/07/2018 - 13h24min

Ivoti – Cada vez que o consumidor necessita comprar um novo botijão de gás de cozinha, parece que o preço já aumentou. Ainda mais depois do novo reajuste de 4,4% imposto na última segunda-feira, 9, em todo o Estado. Com isso, o preço do botijão de 13 kg ficou de R$ 2 a R$ 3 mais caro. O aumento é reflexo da política de preços da Petrobras, que justificou a situação em função da desvalorização do real frente ao dólar e da cotação do gás no mercado internacional.

Em Ivoti, empresas especializadas na comercialização de gás de cozinha comentam que realizam o reajuste na medida do possível, sempre pensando no melhor para o consumidor, que é o maior prejudicado no final das contas. “Sempre avalio na hora de mudar o preço ou não. Ainda mais com esses três aumentos por ano, posso perder clientes se colocar o valor exigido toda vez”, avaliou um dos comerciantes de gás. “Trabalho duro para manter o preço mais em conta, para assim, oferecer algo justo para os meus clientes. Não posso cobrar esses preços exorbitantes que estão por aí”, enfatizou outro comerciante.

Consumidor agradece quando não existe o aumento de imediato
Quando o aumento não é instantâneo, ou não acontece com frequência, mesmo sendo exigido pelas grandes empresas, o consumidor é o maior beneficiado. É o caso da diarista Antônia do Nascimento Moraes, de 57 anos, que mora em Ivoti desde 2002. Natural do Ceará, Antônia compra há dez anos o gás do mesmo estabelecimento, e relata que o preço e a atenção recebida também contam na hora de comprar o produto. “O botijão dura em média dois meses aqui em casa, mesmo cozinhando almoço e janta todos os dias. No local onde eu compro não aumentou tanto esse ano por enquanto, ainda bem”, comemorou.

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