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Cárcere privado II: Jogador disciplinado e premiado no município
Ivoti – Padre era destacado no desporto da região. Ele e o pai foram ecônomos do Gaúcho, e o próprio Dari chegou a jogar no Olympique, de Ivoti, nas equipes de futsal Veterano, Master e no time que disputou a 2ª Divisão do Campeonato Municipal, e por 10 anos no Rodeio, de Presidente Lucena, além de outras, onde conquistou muitos títulos.
Atuava como ala ou fixo na quadra e como volante no campo. Ele recebeu, em dezembro de 2015, o Prêmio Ivoti Destaques do Esporte, concedido pelo Departamento de Desporto e pela Secretaria Municipal de Educação e Cultura (Semec), junto com outras 33 pessoas. Segundo o Desporto de Ivoti, Padre era um jogador de contato, e teve poucas expulsões nas partidas que disputou.
Na tarde anterior ao crime, ele foi visto correndo na rua. Ao contrário do que fazia em casa, Padre não era indisciplinado no esporte. Mas enquanto torcedor, há relatos de que eventualmente ele se exaltava um pouco, mas as polêmicas nunca ultrapassavam as quatro linhas. Seu filho também jogava na equipe principal do Gaúcho, motivo pelo qual Padre estava em Nova Pádua.
O rapaz também chegou a jogar na base do Athletico-PR, mas foi dispensado, e ainda no time de futsal do New Boys, de Ivoti. Durante a negociação com a BM, Padre chegou a afirmar que haveria “dois mortos” no local. Porém, felizmente, neste caso, houve um desfecho positivo no caso que chocou a comunidade ivotiense nesta semana.