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Casa de família está cedendo e precisam de ajuda em Estância
por Daiani Aguiar ([email protected])
Doações serão destinadas à construção de um novo chalé
Estância Velha – A casa de Ironi Teresinha de Brito, de 59 anos, e do marido, Marco Antônio Marques, 55, está caindo. Em um grande ato de solidariedade, a vizinhança da rua Carlos Graeff no Rincão dos Ilhéus, está comprometida a auxiliar a família, que enfrenta um momento de aflição.
O vizinho, Leo Carlos Bittencourt, 63 anos, já fechou parceria com uma empresa, que irá executar a mão de obra, a LS Sistemas. “Eu vou ajudar numa parte, mas ainda precisamos de contribuição para conseguir comprar toda a madeira”, disse.
O valor para construção da casa pré-fabricada é de R$ 5.800, 00. As doações podem ser feitas diretamente na Madeireira Benesul, localizada na rua Lirio Pedro Fisch, 6800, no Campo Grande. “Eles não querem dinheiro, só mesmo a madeira para construir um chalé novo”, completou Leo.
Casa foi condenada pela Defesa Civil
Faz seis meses que a casa está se deteriorando, porém em situação agravada desde o último temporal, ocorrido há cerca de um mês e meio. Moradores ajudaram apoiando madeiras na parede cedida, e colocando pedras para assegurar o assoalho da residência.
“Quando chove, é como se não tivesse telhado, molha tudo”, disse Marco. Em avaliação presencial feita pela Defesa Civil, a estrutura da casa foi condenada. A demanda foi encaminhada para a Secretaria de Assistência Social do município.
Família
Ambos trabalhavam em um curtume no mesmo bairro, até que um dia, ao irem trabalhar, encontraram as portas fechadas. Declarada a falência, a empresa extinguiu sem pagar nenhum funcionário. Em processo judicial, eles têm esperança de receber o pagamento devido.
Desde então, já há seis anos, Ironi está desempregada. Na última quinta-feira, 28, ela foi até o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) para se cadastrar e se tornar beneficiária. Com o casal, ainda mora o filho de criação da mulher, Mauro Luis, 24, pessoa com deficiência (PcD). Os três vivem com o salário mínimo de Marco, único gerador de renda do núcleo familiar.
Em situação de vulnerabilidade social, eles contam com as doações para construir uma moradia digna, direito de todo cidadão. Atualmente, uma das camas está em contato direto com o solo, absorvendo toda a umidade da terra. Eles construíram o local aos poucos, onde moram há 24 anos.