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Conheça Bresco e Egon, os novos vereadores de Nova Petrópolis

07/12/2020 - 16h22min

Bresco (esq) e Egon (Dir) (Créd.: Dário Gonçalves)

Nova Petrópolis – A partir de 1º de janeiro, a Câmara de Vereadores passará a ter nove, e não mais 11 vereadores. Três deles serão rostos completamente novos, Bresco (Patriota), Egon Ackerman (Republicanos) e Josué Drechsler (MDB). Outro que iniciará um mandato desde o início pela primeira vez, é Alexandre Silva (PSB), que ficará com a cadeira de Rodrigo Santos, anunciado para o cargo de secretário de Turismo. Conheça um pouco mais sobre Bresco e Egon, e nos próximos dias, o perfil de Josué e Alexandre.

Bresco

Tarcisio Brescovic, o Bresco, tem 45 anos, concorreu pela primeira vez e foi eleito com 261 votos. É natural de Miraguaí, norte do Estado, e se mudou para Nova Petrópolis em 1992 para trabalhar em uma fábrica de calçados. Desde 2001, trabalha no ramo de venda, instalação e manutenção de antenas residência e comerciais. Em 2008, abriu sua própria empresa, que leva o mesmo nome usado por ele nas urnas, Bresco Antenas. É casado e tem dois filhos.

Em suas ideias, defende a preservação da família, sendo ela a base de tudo. “Quem não tem a família unida, deixa um pouco a desejar”, comenta. Bresco conta que entrou para a política a convite de Doris Neumann, candidata de seu partido à Prefeitura, e decidiu aceitar por, em suas palavras, enxergar que as pessoas não acreditam mais na política por ela estar desgastada. “A ideia é deixar a política velha de lado, ela pode ser feita diferente e acredito que temos políticos bons”, afirmou.

“A ideia é deixar a política velha de lado, ela pode ser feita diferente”

Sobre a vitória, ele acredita que veio por fazer, há muitos anos, um bom envolvimento com a comunidade e realizar trabalhos sociais que não são divulgados. E mesmo sendo novo na política, já era um “vereador” do povo, fiscalizando as ações do município. Porém, agora, o compromisso passa a ser oficial.

Faltando menos de um mês para assumir, ele está se preparando para conciliar a vida pública com a privada e já teve conversas com Darlei e Martim sobre o futuro do município. “Tenho uma amizade com o Darlei, mas nunca falamos de política. Agora esse momento vai chegar e temos que saber separar da amizade. Torço para que faça uma baita administração porque quem vai sair ganhando é a comunidade”, finaliza.

Egon

Aos 54 anos, Egon Ackermann concorreu pela segunda vez e conquistou agora a sua primeira vitória com 324 votos. É natural do município e viveu a vida inteira no Vale Verde, na rua que leva o seu sobrenome, a Rua dos Ackermann, por conta do seu avô. É mecânico industrial aposentado e trabalhou por 36 anos na Piá. Casado, tem quatro filhos, dois netos, e atualmente cuida de sua propriedade rural com uma criação de gado.

Egon contou que estava bem confiante nestas eleições, pois contava com o apoio de pessoas de seu bairro que, segundo ele, queriam algo novo e o abraçaram. “Foi uma campanha enxuta, minha família é conhecida, com um sobrenome limpo. A escola Piá fica em um local doado pelo meu bisavó, é algo que dá orgulho e passa confiança”, explicou.

O vereador eleito diz que algo urgente precisa ser feito na localidade em relação à escolas, pois cada vez mais a população está crescendo. Desta forma, é preciso ver o que é mais viável, a ampliação da escola Piá, ou a construção de uma nova no Vale Verde. “Algo precisa ser feito o quanto antes”, enfatiza.

“Sei que preciso estudar mais sobre as leis, estou me preparando para ter conhecimento”

Egon tem conversado com pessoas que estão lhe auxiliando para que ele não chegue “chucro” na Câmara. Segundo ele, muitos diem que a oposição está fraca em conhecimento. “Eu sei que preciso estudar mais sobre as leis, eu era mecânico. O Cláudio é motorista, tem uma base, mas perdeu sua referência (Jerônimo), o Freitas é macaco velho da política, mas também não é conhecedor da política, o Bresco não sei como vai chegar. Então estou me preparando para ter conhecimento”, afirma.

Finalizando, Egon contou que quer mudar a visão que as pessoas têm dos políticos, pois muitos acham que eles são eleitos para comprar rifas. Além disso, gostaria que os vereadores não tivessem uma segunda atividade e se dedicassem integralmente à política. Mas para isso, precisariam ter salários maiores. “Poderiam remunerar um pouco melhor e fazer os vereadores produzirem mais, para não precisar de duas atividades e ter mais tempo para fiscalizar as ações. Isso também evitaria que um vereador eleito deixasse a Câmara para assumir uma secretária, como aconteceu”, finalizou.

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