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Cpers vê riscos em possível retorno da educação infantil
Desde a manhã desta terça-feira o Governo do Estado está realizando um encontro com as associações dos municípios para tratar sobre um possível retorno às aulas, iniciando pela faixa da Educação Infantil. A proposta é que a retomada seja gradual, completando seu ciclo em novembro, quando o Ensino Fundamental, anos iniciais, também retomaria suas atividades.
Desta forma, seria retirada a proibição de funcionamento por parte do Estado, mas a decisão caberá aos municípios, as escolas e aos pais, nesta ordem. A definição de retorno será para todo o Rio Grande do Sul, havendo um intervalo de pelo menos duas semanas entre cada fase.
A possível definição contrariou o CPERS, que não vê meios de segurança que possibilitem o retorno, colocando em risco a saúde de alunos e corpo docente. Para a presidente do sindicato, Helenir Schurer, a Educação Infantil deveria ser a última a retornar, justamente em razão do contato físico permanente entre crianças e professores.
“As escolas infantis poderiam ser transformadas em polo de contaminação, porque em geral, as crianças menores são assintomáticas. Não queremos este tipo de exposição, tanto para os pequenos quanto para os professores. Esperamos bom senso dos municípios”, destacou Helenir.
O calendário irá valer apenas para as regiões que estiverem em bandeira amarela e laranja ou que estiverem há pelo menos duas semanas nas bandeiras amarela e laranja. Os municípios, instituições e transporte escolar deverão seguir os protocolos sanitários estabelecidos pela secretaria Estadual de Saúde.