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Deficiência no plantão da Delegacia de Estância Velha deixa 100 mil pessoas desassistidas

13/03/2019 - 15h34min

Atualizada em 14/03/2019 - 14h22min

Estância Velha – Desde o início do ano, a Delegacia de Polícia (DP) apresenta dificuldades para manter o atendimento à comunidade 24 horas por dia, o que acaba gerando um impacto grande no sistema de segurança do município. A Delegacia sem plantão afeta o trabalho da Brigada Militar e da Guarda Municipal, na medida em que quando há algum registro de ocorrência nestes períodos, os policiais precisam deslocar até a Delegacia de Pronto Atendimento (DPPA) de São Leopoldo. A necessidade de deslocamento acaba causando dois transtornos: o primeiro é a necessidade de rodar em torno de 40 quilômetros (ida e volta), o outro é que no período em que estão fora, a cidade acaba ficando descoberta de qualquer tipo de segurança.

Os problemas não param por aí, afinal, quem também sente a falta de atendimento é a população. Estima-se que 100 mil pessoas ficam desassistidas quando há deficiência no plantão da Delegacia estanciense. Pois, além de atender a comunidade local, moradores de Ivoti, Lindolfo Collor, Presidente Lucena, Dois Irmãos e até de Portão e Novo Hamburgo, buscam atendimento em Estância Velha nos turnos da noite e nos finais de semana, justamente o período em que há uma maior incidência de crimes na microrregião. No final de semana que passou, por exemplo, o plantão da DP não funcionou no sábado, e obrigou vítimas de crimes deslocarem para alguma DPPA da região para registrar ocorrência.

EM BUSCA DE SOLUÇÃO

O delegado Clóvis Nei da Silva, que atua como delegado substituto na DP estanciense, observa que a falta de pessoal tem gerado a deficiência no atendimento do plantão devido à dificuldade de compor a escala, especialmente nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro. Contudo, Silva destaca que está trabalhando para resolver a situação, afinal, ele reconhece que o atendimento em regime de plantão é um serviço muito importante para a microrregião da Encosta da Serra. “Estou em tratativas com meu diretor (da 3ª Delegacia Regional Metropolitana) para ver se a gente arruma pessoal”, informou.

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