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DIÁRIO RURAL: parceria com agricultores e união familiar fazem a diferença no trabalho da família Kori

04/11/2020 - 11h11min

Atualizada em 04/11/2020 - 11h14min

A família cultiva as mais diversas horticulturas e ensina para os filhos os segredos e detalhes do trabalho no campo (Crédito: Lucas Woleck)

Estância Velha – O trabalho familiar dos produtores do Campo Grande Pedro Kori, 50 anos, e Rosângela Oliveira, 38, no ramo da horticultura, é passado de geração em geração. Eles ensinam aos filhos, desde cedo, os segredos e detalhes do trabalho no campo, tais como plantar, colher, irrigar, limpar os terrenos, arar, adubar as plantas. 

O casal passa para os filhos, Larissa e Luan Kori, de 13 e 5 anos, o que aprenderam com os pais na lida rural. Assim, todos ajudam na rotina e afazeres do dia-a-dia no campo. “Meu sonho é que a Larissa e o Luan permaneçam nesse caminho e sigam nossos passos”, contou Rosângela. 

A família produz desde os mais diversos tipos de verduras, como brócolis, espinafre, vagem, quiabo, couve-flor, couve chinesa, repolhos verde e roxo, tempero verde, até frutas e legumes, como laranja, moranga, pimentão, aipim, entre outros. Além disso, ainda trabalham na produção de ovos, tanto de galinha quanto de codorna.

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 Pedro conta que alguns dos irmãos e familiares dele também são agricultores olerícolas, que produzem apenas verduras, e horticultores, que produzem outros tipos de leguminosas em geral. Junto a eles e outros produtores, ele e a esposa realizam diversas parcerias, que ajudam no aumento da produção e comercialização de seus cultivos.  

“Em uma das nossas parcerias mais recentes, trabalhamos com a produção de acácia. Geralmente entramos com a terra e participamos no cultivo, dessa maneira a parceria é vantajosa para ambos os lados”, explica o casal.  

O BOM FILHO À CASA TORNA 

Rosângela, que é natural de Estância Velha, e Pedro, que veio de São Paulo aos 12 anos, contam que desde muito pequenos, já ajudavam os pais na lavoura. Porém, depois de adultos, ambos tentaram a vida em outros ramos. 

Rosângela trabalhava em escritório de contabilidade, enquanto Pedro que morou no Japão por dez anos, entre idas e vindas, trabalhou na área de montagem de caminhões. 

Mais tarde, quando se conheceram, ambos decidiram voltar às raízes familiares. Rosângela e Pedro contam que os dois começaram do zero, no ano de 2002. Conforme a expansão do mercado, as oportunidades de crescimento foram surgindo e o casal conseguiu aumentar, aos poucos, a produção. 

Com o tempo, o casal vem somando mais e mais conquistas. Segundo Pedro, no último ano eles ampliaram o tamanho de sua propriedade, e Rosângela complementou “atualmente, a pretensão é aumentar a produção de ovos coloniais”. 

Pretensão é aumentar a produção de ovos coloniais

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ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 

Rosângela Oliveira é presidente da Associação dos Produtores Rurais de Estância Velha (APREV), na qual participa ativamente. A APREV reúne produtores de Estância Velha e Portão, sem fins lucrativos, tendo como objetivo contribuir para o fomento e racionalização das atividades agropecuárias. 

Além disso, a família participa do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), programa do Governo Federal que garante renda fixa aos pequenos agricultores. Os agricultores plantam, entregam à Secretaria de Assistência Social, que repassa à onze entidades que estão cadastradas na mesma. 

Desde 2012, os Kori participam também do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), programa referente à merenda escolar, que repassa parte dos alimentos para escolas do munícipio. 

Para completar, os dois participam da Feira dos Produtores Rurais, no Centro de Estância Velha, todas as quartas e sábados. 

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Seguindo os passos 

Larissa já começou a demonstrar que pretende fazer a sua parte para realizar o sonho da mãe. Segundo a menina, ela é quem cuida da criação de codornas da família.  

Rosângela afirma que o interesse de começar a criação de codornas, surgiu da própria Larissa. “Nós supervisionamos e damos um auxilio, é claro, mas ela é que mantém, alimenta, recolhe os ovos”, contou a mãe, cheia de orgulho da filha. 

A jovem se mostra orgulhosa dos resultados que vem tendo e diz que pretende ampliar o número de animais na criação. “Se tudo der certo, quero aumentar a produção de ovos de codorna”, explicou Larissa. 

Larissa cuida da criação de codornas da família

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