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Dois Irmãos fica em 1º lugar no RS como cidade mais sustentável e em 57º no Brasil

25/05/2021 - 07h11min

Dois Irmãos é um dos municípios que apresentaram os melhores resultados no Rio Grande do Sul, nos quesitos do Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades (IDSC), servindo de exemplo para o Estado e Brasil. Com a finalidade ampliar a discussão em volta também dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), ocorreu no dia 14 de maio, o painel virtual temático “Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades: Análise dos Resultados nos Cinco Melhores Classificados no RS”, organizado núcleo da Área de Negócios e pelo Mestrado em Desenvolvimento Regional das Faculdades Integradas de Taquara (Faccat).

Segundo o prefeito Jerri Meneghetti, é uma satisfação estar entre umas das cidades com melhores resultados. “É um estudo importante para os prefeitos melhorarem ainda mais a gestão de questões sociais, ambientais, econômicas, institucionais, principalmente nas áreas em que os índices não são tão positivos”, disse Jerri.

A Agenda 2030 é um plano de ação global firmado em 2015 pela ONU com a participação de 193 países que reúne 17 objetivos de desenvolvimento sustentável e 169 metas, criados para erradicar a pobreza e promover vida digna a todos, dentro das condições que o planeta oferece e sem comprometer a qualidade de vida das próximas gerações. O Brasil aderiu à Agenda de acordo com as suas possibilidades e realidades. A partir disso foram elaboradas ações que contribuam para o alcance das metas e objetivos, sendo que cada objetivo corresponde a uma área, por exemplo, Objetivo de Desenvolvimento Sustentável de número 3: saúde e bem-estar.

Diante disso, foram criadas metodologias para avaliar de que forma os municípios do Brasil estão trabalhando para contribuir com a política pública global, e então diante da avaliação de 770 municípios, Dois Irmãos está na posição 57º. Com destaque aos ODS’s 7,11 e 12 atingidos por completo.

Desenvolvimento Regional

No bate-papo, transmitido via Youtube, prefeitos e representantes dos municípios destacados analisaram e comentaram sobre as ações, que fizeram com que chegassem ao resultado positivo no Estado. “A proposta procura trazer uma contextualização de como se chega aos IDSC. Como é construído este índice. Nossa preocupação é com o desenvolvimento regional e o índice busca discutir o município sustentável”, destaca o coordenador dos cursos de Turismo, Administração, Gestão Comercial e de Ciências Contábeis da Faccat, o prof. Marcos Paulo Dhein Griebeler, mediador do encontro.

Griebeler ainda comenta que até 2030, o Brasil se comprometeu em alcançar os 17 objetivos (ODS) e 169 metas que buscam acabar com a pobreza e fome; com luta contra as desigualdades, que buscam combater mudanças climáticas, entre outras metas.

Melhores práticas

O coordenador do Mestrado e vice-diretor de Pesquisa e Pós-Graduação, prof. Roberto Morais, salienta a importância dos índices para o desenvolvimento dos municípios e lança um desafio aos prefeitos. “Os índices são importantes e que sirvam de parâmetros para o direcionamento das ações. Boa parte dos prefeitos apresentaram as práticas. Lanço um desafio. Junto com o Mestrado, que possamos realizar um levantamento sobre as “Melhores Práticas” que realizam em seus municípios. Apresentar as proposições de ações, amparados pela Faccat, por meio do Mestrado Desenvolvimento Regional”, instiga Morais.

Visão global

Já o diretor-geral da Faccat, Delmar Backes, comenta que os prefeitos dos cinco melhores municípios da região, que apresentaram os melhores resultados do IDSC no Estado, estão tendo uma visão global deste contexto. “É um orgulho para as comunidades em poder dizer que são os cinco melhores do Rio Grande do Sul em nível de Brasil. Os itens do IDSC não são fáceis de se resolverem. O IDSC é quase um plano de governo. É importante discutir essas questões e suas quatro dimensões (social, ambiental, econômica, institucional), que são fundamentais. As cinco cidades ficam de exemplos para todo o Rio Grande do Sul e Brasil”, destaca Backes.

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