Destaques
Entenda a suposta ligação do menor que matou cão em Lindolfo com ameaças à Anvisa
Lindolfo Color – O jovem de 17 anos que confessou ter torturado e matado um cão durante uma transmissão no aplicativo Discord, na noite do dia 24 de dezembro, estaria supostamente envolvido em ameaças feitas a diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa.
Nesta quinta-feira (30), vazaram as ameaças em que um perfil com o codinome e avatar utilizado pelo menor no aplicativo, teria dito que iria “purificar a terra onde a Anvisa está instalada, usando combustível abençoado”. O perfil ainda divulga os dados do jovem e desafia “os parasitas da PF” a encontrá-lo, se despedindo com uma saudação nazista.
As ameaças foram confirmados pela delegada Raquel Peixoto, que está respondendo pela Delegacia de Ivoti, que investiga o caso. Entretanto, a delegada afirma que não descarta nenhuma possibilidade, embora a mais provável é de que não tenham partido do jovem os e-mails enviados à Anvisa.
“Não estou descartando isso (a autoria do jovem) e não estou descartando que tenham outras pessoas se utilizando do avatar e do codinome dele, para fazer esse tipo de coisa. Até porque ele não esperava a repercussão que deu”, disse a delegada Raquel.
As mensagens foram enviadas na terça-feira (28), mesmo dia em que o menor se entregou à Polícia Civil e foi internado provisoriamente, até que recebam uma das punições previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Defesa alega que jovem não acessou perfis
Em nota divulgada ontem pela defesa do menor, o advogado Vilson Felipe Carbonel Corino afirmou que “após, o cumprimento de Busca e Apreensão, o adolescente entrega as autoridades, objetos utilizados, já de conhecimento público. Após, o fato, tanto a mãe e o pai do adolescente, vedaram o acesso do mesmo à internet, sendo que qualquer ameaça feita após essa data não é de sua autoria, conforme provas enviadas às autoridades”.