Farmácia solidária é inaugurada em Nova Petrópolis

Nova Petrópolis – Foi inaugurada na manhã desta sexta-feira, 16, a Solidare, farmácia solidária do município. O local que concentrará medicamentos doados pela comunidade fica junto à sede da secretaria de Saúde. O ato inaugural teve a presença da secretária Cláudia Pires, da deputada estadual Fran Somensi, e do seu assessor, o ex-prefeito Lui Schenkel.

A deputada esteve presente pois é dela o projeto Farmácia Solidária. Farmacêutica, ela começou com o projeto em Farroupilha, há cinco anos, quando era primeira-dama, com o objetivo de dar a destinação correta àqueles medicamentos que não eram mais usados e, principalmente, ajudar quem não tem condições de comprar.

Secretária de Saúde com a farmacêutica responsável, a deputada Fran Somensi e seu assessor, Lui Schenkel (Créd.: Dário Gonçalves)

Antes da inauguração, seis caixas coletoras foram disponibilizadas na Prefeitura, Câmara de Vereadores, Caps, Cras, secretaria de Saúde e UBS do Centro. Em poucos dias, centenas de caixas de remédios foram doados, preenchendo as prateleiras da nova farmácia. “Tem sido algo muito positivo, inclusive a lotérica, bancos e outras empresas estão pedindo também caixas coletoras para contribuir”, disse a secretária.

Os remédios passarão por uma rigorosa triagem por uma profissional farmacêutica para verificar a qualidade dos medicamentos recebidos, auxiliar no estoque e entrega à população. Fran contou que quis usar do seu conhecimento para fazer algo diferente, pois as pessoas que compram um remédio e não usam, não podem devolver em drogarias e acabam jogando no lixo de forma irregular. “Muitas pessoas poderiam ser ajudadas com tudo isso que vai fora. Às vezes a família está tratando de um parente com remédios, e a pessoa falece sobrando todo o medicamento”, disse.

Centenas de remédios foram doados (Créd.: Dário Gonçalves)

Com a unidade de Nova Petrópolis, o Rio Grande do Sul passa a ter nove municípios contando com a Solidare. Somente em Farroupilha, de acordo com a deputada mais de 18 mil pessoas foram atendidas nestes cinco anos e quase R$ 3 milhões de medicamentos foram doados, além de 2,5 toneladas que foram encontrados no lixo, descartados de maneira irregular.

Caixa coletora para os medicamentos (Créd.: Dário Gonçalves)