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Feminicídio em Nova Petrópolis: assassino é procurado, mas segue fazendo ameaças
Nova Petrópolis – Procurado desde a semana passada pelo assassinato de Marli Salete Pinheiro Paes, o suspeito pelo crime, Fábio Silva de Alvarenga, não parece preocupado com a polícia. Após cometer o feminicídio, o criminoso levou o celular da vítima e, com ele, tem feito postagens em tom de deboche e ameaças com as redes sociais de Marli.
Durante o final de semana, várias foram as postagens no Facebook dela, feitas por ele, rindo da situação. Em algumas, ele diz que a polícia está procurando a arma do crime, mas que não achará e, “sem prova, não há crime, e sem flagrante não há prisão”. O assassino também começou a mandar mensagens para os contatos de Marli no WhatsApp, dizendo que as pessoas deveriam espalhar a informação de que ela está morta e que ainda matará mais pessoas.
Ele ainda postou uma foto dele mesmo segurando uma arma, e outra onde mostra dois celulares em cima de uma mesa. Um dos aparelhos seria de Marli. Em seu perfil no Facebook, ele escreveu “malandro de verdade não fica preso”.
Buscas
(Créd.: Divulgação)
Fábio tem 43 anos e, além deste homicídio, ele já tem passagens por furtos, tráfico de drogas, danos contra o matrimônio e descumprimento da Lei Maria da Penha. Ele é considerado foragido desde a madrugada de quinta-feira, 5, quando o mandado de prisão preventiva foi expedido após o crime ter sido descoberto na noite de quarta-feira.
Acredita-se que o feminicídio tenha ocorrido ainda na segunda ou terça-feira e que ele tenha deixado o Rio Grande do Sul. Fábio é procurado em todo o território nacional e seu provável destino seria São Paulo, onde mora, Minas Gerais, Estado em que nasceu, e ainda o Rio de Janeiro. A polícia o classifica como um criminoso de alta periculosidade.
O crime
(Créd.: Divulgação)
O corpo de Marli Paes, de 41 anos, foi encontrado com marcas de faca, enrolado em um cobertor e embaixo da cama da vítima no último dia 4. Pelo estado, é possível que ela já estivesse morta há dois dias. Ela e Fábio haviam se conhecido pelas redes sociais e tinham um breve relacionamento. O crime, segundo as investigações da Polícia Civil, foi cometido como forma de mandar um recado a ex-mulher do assassino e o atual companheiro dela. Inclusive, o assassinato foi descoberto após Fábio mandar uma mensagem para o atual da ex, dizendo que a vítima estava morta e que o mesmo poderia acontecer com ele.