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Geólogo de Estância Velha destaca a importância da coleta seletiva local
Estância Velha – Geólogo da Secretaria de Meio Ambiente e Preservação Ecológica do município (SEMAPE), Marcus Begossi, destacou em entrevista ao Jornal O Diário, a importância da coleta seletiva em Estância Velha.
Organizada em 1991, a coleta seletiva do município não só é a mais antiga da região do Vale dos Sinos, como também se diferencia na região por abranger todos os bairros. Begossi explica que este trabalho é extremamente relevante, pois segundo ele, o ideal seria que todo lixo seco fosse reciclado.
“Digo o lixo seco pois é ele que vai para a nossa usina de triagem, enquanto o orgânico é encaminhado para outro aterro licenciado em São Leopoldo”, ressaltou o profissional. A usina de triagem fica localizada no bairro Campo Grande, na Estr. Vicinal Terminal de Reciclagem, logo após a UTRESA.
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Coletando em média cerca de 40 toneladas de lixo seco reciclável por mês em todo o município, o geólogo conta que há um calendário da coleta seletiva, que é seguido semanalmente por duas equipes, sendo uma para o lixo seco e outra para o lixo orgânico. O trabalho é realizado por uma empresa terceirizada, que leva os diferentes tipos de lixo a seus devidos destinos.
“Há uma cooperativa que trabalha conosco na usina de triagem, formada por famílias parceiras que recebem um acompanhamento, totalizando 14 colaboradores”, afirmou Marcus, que ainda acrescenta que há um projeto em andamento para realizar o cadastro e monitoramento de catadores no município.
PANDEMIA
Durante o período de pandemia, o profissional explicou que houve uma redução nos resíduos reciclados; “Isso ocorreu porque durante dois meses, abril e maio, a triagem parou, por conta paralização quase geral que houve na época, buscando evitar a disseminação do coronavírus”, disse.
Contudo, atualmente a cooperativa responsável pelo serviço já atua normalmente, seguindo os devidos cuidados, recebendo acompanhamento da prefeitura e os EPIs necessários.
Conscientização
Por fim, Begossi fala sobre as diversas campanhas de educação ambiental realizadas pela SEMAPE periodicamente. “É um trabalho imparável e incansável, enquanto os 10% de lixo produzido que é reciclado não se tornarem 100%, nosso foco na conscientização continua”, explicou.