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Governo flexibiliza bandeira preta e autoriza aulas da Educação Infantil, 1º e 2º anos do Fundamental
Região – O governo do estado manteve onze regiões gaúchas em bandeira preta no mapa definitivo da 42ª rodada do distanciamento controlado, divulgado no final da tarde desta segunda-feira, 22. Entre elas, Caxias do Sul e Novo Hamburgo, onde está a totalidade dos municípios cobertos pelo Diário. Contudo, manteve os protocolos da cogestão regional às regiões que aderiram a ela.
Ou seja, os municípios em bandeira preta podem adotar regras menos restritivas, de bandeira vermelha, desde que previstos em seus planos próprios. Com isso, não deve haver fechamento do comércio não-essencial, como estava planejado caso houvesse a manutenção da bandeira preta. O pedido havia sido feito durante reunião feita com a Famurs e associações regionais.
O governador Eduardo Leite anunciou também uma mudança nos protocolos relacionados à Educação, permitindo a realização de aulas presenciais na Educação Infantil, 1º e 2º anos do Ensino Fundamental. A partir do 3º ano, estão suspensas. As restrições de distanciamento e atendimento vão continuar.
Esta exceção é apenas para estes anos, já que a educação presencial não está incluída no modelo de cogestão. O governo afirma que considerou a dificuldade de muitos pais que não encontram locais para deixar seus filhos quando saem para trabalhar. Também reafirmou a dificuldade de muitas crianças na alfabetização em ambientes virtuais.
Outra alteração foi no fechamento geral das atividades, que passa a ser das 20 horas às 5 horas do dia seguinte. Esta ideia foi defendida por entidades como a Associação dos Municípios do Vale do Rio dos Sinos (Amvars), por meio de seu presidente, o prefeito de Campo Bom, Luciano Orsi, que se reuniu nesta semana com o governador.
Neste horário restrito, devem estar fechados, sem público ou clientes, estabelecimentos de atendimento ao público, reuniões, eventos, aglomerações e circulação de pessoas tanto em áreas internas quanto externas, em ambientes públicos ou privados. “Os prefeitos são determinantes no processo de fiscalização”, comentou Eduardo Leite.