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Histórias de vida à frente da Sociedade Herval
Santa Maria do Herval – Valdir Schmitz, 54 anos, faz parte da Associação Cultural e Beneficente Herval há oito anos. No começo era apenas promotor de eventos e, nos quatro últimos, passou a ocupar também o cargo de presidente, substituindo seu cunhado.
Agora, no dia 19 de setembro acontecerão as novas eleições para presidente, assim como ecônomo. As inscrições podem ser feitas até o dia 15 de agosto, através do 99393-1559. Valdir conta que não gostaria de assumir novamente, mas ressalta que se não houver candidato “não deixará na mão”. Para ele, há muitos projetos em andamento, “coisas que até queríamos fazer esse ano, mas não vai dar devido à pandemia”, explicou. A meta, que ficou para ano que vem, é reformar a quadra, banheiros e pintar o telhado.
Dentre as obras realizadas ao longo da administração dele na A.C.B, Valdir destaca as melhorias no telhado, balcão e cozinha nova, nova rede na quadra, instalação elétrica substituída, adaptação às normas do Corpo de Bombeiros, pinturas, calçamento. “Sempre tem uma coisa para fazer. Investimos também no campo e nas piscinas”, afirmou.
Sócios
A Sociedade conta com 550 sócios. “Tem pessoas de todos os bairros, não só do Centro”, ressalta, explicando que há sócios de outros municípios. “Serra Grande, Morro Reuter, Picada Café, Dois Irmãos, até Harmonia”, detalha.
Ele conta que isso se dá devido ao retorno que as pessoas têm como o clube de piscinas, campo de futebol, o salão, a Festa dos Sócios que acontece em junho e, na qual, o almoço para associados é gratuito. Além do coral que possui quase 20 integrantes e 65 anos de história; e a escolinha que tem cerca de 30 crianças de seis a 15 anos, cujos pais fazem a administração.
“Não podemos deixar
morrer as nossas raízes”
Valdir conta que desde criança sempre esteve participando das atividades das comunidades, já totalizando quase 40 anos. “Fui presidente em diferentes lugares. Meu pai, o falecido Guido Schmitz, fazia isso. Eu era um guri então sempre ia junto, assim, isso entrou em mim”, conta.
Valdir se mostra preocupado, pois de acordo com ele poucas são as pessoas que querem assumir. “Não podemos deixar morrer as nossas raízes”, pontuou, afirmando que já possui certa facilidade em lidar com as situações, devido à experiência de anos, mas enfatiza que “ninguém faz nada sozinho, é preciso ter uma boa equipe. Essa é minha visão e, ao mesmo tempo, preocupação”, concluiu.
Os desafios do ecônomo
Jose Carlos Klauck é o atual ecônomo da Sociedade. Ele possui uma história com o local, dede 1978, quando entrou como membro do Coral e do qual fazer parte até hoje. “Depois, na década de 90 entrei para a diretoria. Em 2000 fui tesoureiro, fui para vice e, mais tarde, passei a ser presidente na gestão de 2008 a 2010”, conta.
Em 2012, Carlos se candidatou como ecônomo e concorreu com mais três candidatos. “Fui o mais votado”, lembra, afirmando que assumiu em 11 de julho daquele ano. “Passamos por muitas dificuldades. A Sociedade chegou a ficar fechada por um mês, ficamos sete meses sem diretoria”, conta, afirmando que a o local tinha se endividado. “Mas superamos tudo e, hoje, a Sociedade está bem, equilibrada e bem administrada”, disse.
Em 2016, Carlos concorreu novamente – dessa vez tinha apenas um concorrente, ganhando novamente, cujo contrato termina esse ano. Ele será candidato novamente, para mais um mandato. “As pessoas estão me pressionando, dizendo que estão gostando meu trabalho. Já estou aqui há oito anos, é uma jornada”, afirmou.
De acordo com o presidente Valdir Schmitz, outro candidato confirmado para ecônomo é o Paulo Lauxen, popular “Garup”.