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Homem finge ser Agente Federal para dar golpe em morador de Nova Petrópolis

23/04/2021 - 14h28min

Atualizada em 23/04/2021 - 14h37min

Imagem Ilustrativa (Créd.: Divulgação)

Nova Petrópolis – Nesta semana, O Diário tem mostrado vários casos de moradores sofrendo os mais diversos tipos de golpes. Esta série de matérias serve de alerta a todos os munícipes, para que fiquem atentos às estratégias dos estelionatários e não caírem em armadilhas que podem causar prejuízos financeiros e morais irrecuperáveis.

Algo comum entre os golpistas é o fato de se passarem por policiais, tanto para ganharem credibilidade quanto para ameaçarem as vítimas. Em um dos casos, no mês passado, um morador anunciou a venda de uma cama box no marketplace do Facebook por R$ 1.800,00. Um suposto comprador, que dizia ser de Caxias do Sul, entrou em contato via WhatsApp com a vítima, mostrando interesse no produto.

O estelionatário solicitou a localização e outros dados do vendedor para que pudesse buscar a cama, e disse que mandaria o frete no fim da tarde. Porém, o rapaz que venderia, disse que até aquele momento ele não havia recebido o pagamento e, portanto, não entregaria a mercadoria. A partir daí, o golpista começou a ficar agressivo, disse que era um Agente Federal e que o vendedor estava questionando sua integridade como Federal.

A vítima se manteve firme e exigiu um comprovante de depósito. Logo em seguida, o comprador enviou a “prova”, mas o vendedor desconfiou que era uma montagem. Ainda assim, por tratar de uma TED, o dinheiro só cairia em sua conta no dia seguinte, portanto, não entregaria a cama até ter o dinheiro.

O suposto Agente Federal passou a ameaçar o morador, dizendo que se não entregasse a cama, ele teria sérios problemas. As mensagens enviadas via WhatsApp continham inúmeros erros de português, algo totalmente incompatível com as qualificações de um Agente Federal. Nenhuma das frases do comprador continha pontuação, nem mesmo vírgulas, o que tornava até mesmo difícil a compreensão de leitura.

Bandidos usam WhatsApp para enganar as vítimas (Créd.: Dário Gonçalves)

Outro caso foi o de um rapaz de 22 anos, que começou a se relacionar com uma “menina” via WhatsApp, que solicitou a ele que mandasse fotos nuas. Ambos começaram a troca de fotos e, em determinado momento, um homem que dizia ser Policial Civil de Porto Alegre ligou para o rapaz. O falso policial disse que a menina era menor de idade, e exigiu R$ 6.000,00 para que o jovem não fosse preso.

Em ambos os casos, os munícipes acionaram a Polícia Civil e não enviaram o produto ou dinheiro. A delegacia apura os casos.

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