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Identificadas mãe e filha que morreram carbonizadas em Dois Irmãos
Por Cleiton Zimer
Dois Irmãos – A identificação oficial depende do resultado da coleta do DNA feito pelo Instituto Geral de Perícias (IGP). Porém, com base nas informações de familiares, da dona do veículo no qual os corpos foram encontrados, aliado a carta de despedida deixada pela mulher, a polícia diz que o nome da mãe é Ligia Gomes Rubbo, 42 anos e, a filha, Ana Clara Rubbo Gomes, 7 anos.
Os dois corpos carbonizados foram encontrados em um veículo na tarde de domingo, 1°, em um terreno na lateral da Estrada Picada Verão. Pelo que houve de levantamento até agora, o indicativo é que a mãe provocou a própria morte e a da filha. De acordo com o Delegado Felipe Borba, a mulher deixou uma carta na sua casa, em um caderno, na qual se despedia. A carta foi encontrada pela Polícia Civil e, nela, a mulher dizia que “não aguentava mais” e “que não queria deixar a menina sem mãe”. A polícia caracteriza o caso como homicídio simultâneo a suicídio.
Os dois corpos estavam no banco de trás do Fiat Uno de cor branca, com placas de Dois Irmãos, cuja proprietária é a mãe que escreveu a carta. O corpo da mãe estava por cima da criança. Nenhuma arma foi localizada.
Os corpos foram removidos no início da noite de ontem, pela perícia. A identificação ocorrerá por meio do material genético, já que estavam totalmente carbonizados.
O chamado de um carro pegando fogo
A Brigada Militar foi acionada por volta das 14h30 de ontem, referente a um chamado de um carro pegando fogo fora da estrada, em um terreno sem moradias próximas. O chamado foi repassado para o Corpo de Bombeiros que rapidamente foi ao local. Quando as chamas foram apagas, constatou-se, preliminarmente, que havia um corpo carbonizado no banco de trás. Posteriormente, avistou-se um segundo corpo, menor, de uma criança, logo ao lado.
Testemunha viu o carro passar
Uma testemunha disse à reportagem que avistou o carro passando. “Vi o Uno, passou aqui e foi. Aí passou, vi que parou, deu ré, fez o contorno e voltou bem devagarzinho”. Depois disso a testemunha não viu mais o carro e, instantes depois, avistou a fumaça subindo entre as árvores. Relatou que escutou um estampido, mas, não pôde dizer pelo que poderia ter sido causado, pois, poderia ser barulhos decorrentes das chamas no veículo.
Foram ao local e constataram o carro tomado pelo fogo, sem que nada pudessem fazer.