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Idosa acorda enquanto o ar-condicionado pega fogo e evita tragédia em Estância Velha

26/01/2022 - 14h34min

Atualizada em 26/01/2022 - 14h35min

Além do equipamento, forro do quarto ficou parcialmente destruído (Crédito: Geraldo Heylmann)

Estância Velha – Um caso inusitado aconteceu na rua Eça de Queiroz, no Centro, ao lado do quartel do Corpo de Bombeiros, na madrugada de terça-feira, 25. O ar condicionado da idosa Gicelda Visotto, de aproximadamente 80 anos, superaqueceu e pegou fogo, dando início a um incêndio residencial.

Gicelda acordou com a fumaça, que rapidamente tomou o quarto. Desesperada, a primeira ação da idosa que mora sozinha, foi desligar o disjuntor da casa. Após, ela tentou apagar as chamas com água, mas sem sucesso. Gicelda ainda correu até os fundos da residência, onde caiu e se machucou levemente.

Diante da situação, ela correu até a corporação pedindo ajuda. Era 1h28 quando os soldados deslocaram para a casa vizinha com um extintor em mãos. No entanto, sem dar conta de combater o fogo, eles retornaram ao quartel e retornaram com o caminhão.

De acordo com os bombeiros, a operação durou pouco tempo, porque o endereço era muito próximo. “Ainda bem que ela acordou, porque a casa é de madeira e poderia ter queimado tudo”, disse um soldado. Apesar de ter inalado fumaça, ela não precisou de atendimento médico.

Tragédia evitada

O fogo tomou conta do equipamento, que deu perda total. As chamas ainda atingiram parte do forro de PVC, material altamente inflamável. A moradora contou que deixava o ar ligado dia e noite devido ao calor intenso dos últimos dias e deixou alerta para a população prestar atenção em casa.

“Quero agradecer pela agilidade dos bombeiros. Poderia ter sido uma tragédia”, enfatizou Gicelda. De malas prontas, ela se mudará dia 15 de fevereiro para a Alemanha, onde morará com uma de suas filhas. 

Cãozinho fugiu

Quando abriu o portão solicitando ajuda, Gicelda deixou o portão aberto e seu cachorro saiu. Bastante preocupada, quando se deu conta, o cãozinho estava sentado no banco em frente à casa, próximo ao caminhão dos Bombeiros. A dupla passeia diariamente pelo Centro e são conhecidos por todos.

“Quero agradecer pela agilidade dos bombeiros. Poderia ter sido uma tragédia”

 

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